Praça construída pelo Governo do Estado leva satisfação à população de Arauá
Muito mais do que fortalecer o desenvolvimento econômico, institucional e produtivo do Estado, o Governo de Sergipe, através do Programa Sergipe Cidades, tem investido maciçamente em projetos de infraestrutura que visam contribuir com o desenvolvimento dos núcleos urbanos. Realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), através da parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo do Estado, o programa edificou mais uma praça no interior sergipano.
Localizada a 99 km da capital, a cidade de Arauá foi beneficiada com um belo espaço urbano transformado em motivo de satisfação e orgulho para os moradores, que agora dispõem de um local apropriado para a convivência, recreação e lazer.
Erley Rezende, arquiteto e urbanista da Sedurb, diz que o projeto seguiu os padrões estabelecidos pelo Sergipe Cidades. “Respeitamos o conceito base no que se refere às praças feitas pelo programa e aproveitamos todo o espaço do terreno, desenvolvendo os traçados de acordo com sua posição geográfica, e, o resultado satisfez os moradores e favoreceu os usuários do terminal rodoviário localizado em frente”, explica.
A praça
Situada às margens da rodovia SE-220, na parte inicial da cidade, o logradouro recebeu investimentos na ordem de R$ 270.871,42 e ocupa uma área de 1.620 m², em que foram executados serviços de pavimentação e implantação de meio fio em todo o entorno. Também foram construídas calçadas em piso de alta resistência, implantados modernas luminárias e postes de iluminação, pergolado e um pórtico pintado com aspectos pertinentes à cultura local do município.
Ainda segundo Erley, houve uma preocupação para com as normas de acessibilidade e o meio ambiente. “Em toda a praça foi implantado piso tátil e construídas rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Também foram colocadas cestas específicas para o recolhimento de lixo e, no projeto paisagístico, plantas típicas da região e grama verde esmeralda embelezam ainda mais o local”, detalha o arquiteto.
A área de lazer é composta por oito mesas de jogos com banquinhos, 38 bancos de cimento com encosto de madeira e parque infantil contendo escada de cilindros, escorregadeira, balanço e amarelinha. O toque nostálgico ficou por conta da construção de um coreto, pavilhão muito comum nas praças interioranas no começo do século XVIII.
Ponto de lazer
O terreno que antes era baldio e servia de pasto para animais, atualmente é o principal ponto de lazer dos habitantes do lugar e de regiões adjacentes. “Estou sempre aqui tomando uma fresca de manhã cedo, no meio da tarde e até pela noite. Foi a melhor coisa que fizeram para os moradores da região, tanto é que muita gente dos conjuntos vizinhos vêm passear aqui também”, conta o aposentado e frequentador assíduo, Manoel Agostinho, 70 anos.
Outro que não dispensa a visita diária à praça é o senhor Francisco Araújo. “Todo início de manhã e fim de tarde venho aqui olhar o movimento e encontrar meus amigos para botar a ‘conversa em dia’. O lugar tá muito bom e bonito, nem lembra aquele terreno cheio de capim que era antigamente”, afirma o aposentado de 89 anos, residente no povoado Lagoa de Dentro.
Moradora há quatro anos da casa de número 147, Maria da Conceição, 26 anos, faz questão de ressaltar os benefícios que a construção da praça trouxe para os moradores. “Ficou uma maravilha de lugar, ventilada, agradável e ideal para as crianças brincarem. Todas as manhãs, meu filho de dois anos me chama para vir aqui. Aos domingos parece um parque: crianças brincando, famílias reunidas, casais namorando, autônomos vendendo lanches, idosos jogando dama e dominó, sem contar que as casas ao redor foram valorizadas. Quem hoje vê essa praça, não diz que aqui existia apenas um pasto cheio de cavalos comendo capim e que era iluminado por apenas dois postes”, relembra sem a mínima saudade, a dona de casa.
Já para José Cláudio dos Santos, 35 anos, o local é o melhor ponto de recreação para os moradores. “Todas as tardes o lugar fica repleto de crianças. Dá gosto de trazer minha filha Cláudia Sofia, de dois anos, para brincar aqui. Além de ser bom para os pequenos é uma opção para todas as famílias que moram aqui perto”, declara o vigilante.
Transformação
A gestora do município de Arauá, Ana Helena Andrade Costa, afirma que as transformações ocasionadas com a construção da praça são contínuas. “Sabíamos que a obra seria de grande importância para a população, mas não tínhamos noção do quanto ela iria satisfazer os moradores. Ela representa para os moradores o mesmo que um parque em uma grande cidade. Eles se orgulham do espaço, como se fosse um complemento das suas próprias casas. Por isso fizemos questão de pintar todas as residências ao seu redor e disponibilizar vigilância durante 24 horas, a fim de evitar possíveis atos de vandalismo”, revela.
Ana Helena faz questão de enaltecer a grandiosidade das ações desenvolvidas pelo Sergipe Cidades. “O programa tem realizado diversas obras que mudaram positivamente o aspecto do município. Um morador que passou certo período no Rio de Janeiro, em visita recente, disse que está vendo outra Arauá, a começar pela entrada da cidade”, destaca a prefeita.
Para o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Antônio Sérgio Ferrari Vargas, as ações realizadas pelo programa no interior sergipano são muito mais que meras edificações estruturais. “Ao inserir a construção de espaços públicos como este, dentro do Sergipe Cidades, o governador Marcelo Déda, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento social urbano, proporciona um resgate de tempos passados, quando os moradores tinham nas praças o lugar de convívio e interação entre seus conterrâneos”, pontua.
Ferrari acrescenta que a edificação desse tipo de logradouro eleva ainda mais a autoestima da população. “As pequenas cidades do interior dispõem de poucos locais para recreação. As praças construídas e restauradas pelo Sergipe Cidades trazem de volta os bons tempos em que os pais levavam os filhos para brincar, idosos se reencontravam para conversar e se distrair com jogos, casais descobriam afinidades entre si, recriando assim uma atmosfera nostálgica em pleno mundo contemporâneo”, analisa.
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