‘Pra Ver a Banda Tocar’ atrai bom público em praça da capital
Revitalização, Registro, Circulação e Capacitação de músicos. Estes são os quatro eixos do ‘Liras Sergipanas’, projeto desenvolvido pela Secretaria da Cultura (Secult), que tem como objetivo ampliar as oportunidades de apresentações de Bandas Filarmônicas, aproximando o público sergipano delas e qualificar estes grupos através de cursos de capacitação, dentre as ações desenvolvidas pelo projeto o ‘Pra ver a banda tocar’, que retornou suas atividades na tarde de sexta-feira, 15.
Segundo o coordenador de música da Secult, Dudu Prudente, o ‘Pra ver a banda tocar’ está retornando devido a uma reivindicação da classe das bandas filarmônicas de Sergipe e por ser um projeto antigo referente à cultura, tendo mais de 20 anos de existência. “Como marco para este retorno, hoje se apresentaram a Banda do 28º Batalhão de Caçadores (BC) e a Banda Filarmônica de Rosário do Catete”, contou. O coordenador acrescenta que quinzenalmente, às sextas-feiras, o público que for para a praça Fausto Cardoso – local de realização – poderá apreciar com o projeto.
“Sergipe possui mais de 40 bandas filarmônicas, sem contar as bandas de escola e as fanfarras. Logo, o projeto ‘Liras Sergipanas’ está voltado para a valorização e revitalização dessas bandas”, afirmou Dudu. Segundo ele, este é um projeto macro que engloba várias ações, inclusive o ‘Pra ver a banda tocar’. “Para os próximos meses, contaremos, também, com o apoio da Petrobras num trabalho que será realizado com cinco bandas filarmônicas do interior. Esta ação será de revitalização dessas orquestras, que em contrapartida oferecerão cursos para suas comunidades”, informou.
À frente da Orquestra Filarmônica de Sergipe e um dos precursores do projeto ‘Pra ver a banda tocar’, o maestro Rivaldo Dantas conta que a expectativa é que o público aumente com as próximas apresentações de bandas. “Percebo nas pessoas que estão hoje presentes uma satisfação de ter um contato mais direto e intenso com a música”. Ainda segundo ele, as bandas terão liberdade para executar estilos musicais os mais variados, desde a música clássica até MPB.
Satisfação popular
Envolvida pela música tocada pelo 28º BC, a advogada Fernanda Sampaio afirmou que esta é uma oportunidade enaltecedora de acesso e conhecimento da vida cultural do estado. “É engraçado dizer, mas não sabia que a cidade de Rosário do Catete possuía uma banda filarmônica! E estou encantada com todas essas apresentações”. Para a advogada o que mais chamou atenção foi a heterogeneidade do público que esteve presente. “São pessoas de diferentes níveis, mas todas com um só objetivo: o prazer de ouvir a boa música”, enfatizou.
Já para o vigilante Antônio dos Santos, esta foi a oportunidade de fazer um programa familiar com seu filho de 16 anos. “Ouvir pelo rádio que haveria esta apresentação e convidei meu filho para vir comigo”, disse. Antônio ainda afirmou que pretende ir às próximas edições do projeto: “Música para mim é sinônimo de cultura!”, finalizou.
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