Portadores de Transtornos Psíquicos fundam associação para lutar por direitos
A assembléia foi presidida pelo usuário do Caps, Cristiano Almeida, que também é conselheiro Municipal de Saúde. Cristiano coordenou os trabalhos dos representantes dos cinco Caps do município e fez a leitura da Lei 10.216/01, que reza sobre os direitos dos portadores de transtornos mentais.
De acordo com a usuária e representante do Caps Liberdade, Patrícia Reis, a decisão de criar a associação “surgiu da necessidade de um órgão que representasse todas as pessoas portadoras de transtornos mentais de Aracaju”. Ela explica que, embora muitos usuários tivessem conhecimento de alguns direitos que beneficiam a categoria, não havia uma instituição que lutasse e garantissem os interesses desses usuários.
Patrícia Reis informa que para chegar até a associação, os usuários contaram com a importante ajuda da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Rede de Saúde Mental. Nos Caps, os usuários encontraram espaço para promoverem as primeiras reuniões. A ajuda das assistentes sociais também foi importante para o fortalecimento da idéia.
“Trata-se de uma instituição que só tem a contribuir para o processo de Reforma Psiquiátrica no município, fazendo com que esse movimento deixe de ser apenas uma política de governo e passe a integrar as lutas por melhorias sociais”, informa a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial de Aracaju, Ana Raquel Santiago. Ela explica que a Saúde Municipal incentivou bastante para que esse momento chegasse, “mas a iniciativa tinha que partir deles”, conclui.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Portadores de Transtornos Psíquicos fundam associação para lutar por direitos – Fotos: Ascom/SMS