[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Núcleo de Educação Especial criado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) tem como objetivo primordial detectar toda e qualquer criança portadora de deficiência, para então encaminhá-la à uma unidade de ensino da Rede Municipal.

De acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, que aponta para a necessidade de uma reforma em todos os níveis educacionais, a educação especial tem de estar inserida no ensino regular. Foi partindo desse princípio que o Ministério Público, através do Censo Escolar realizado no ano passado, passou imediatamente a inserir crianças especiais no cotidiano das demais crianças.

O Núcleo de Educação Especial já vem capacitando professores e especializando escolas para este objetivo. Atualmente existem cinco escolas especializadas para surdos, dentre elas, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Nascimento, localizada no bairro Santo Antônio, que dispõe de grupos de teatro e coral; uma estratégia para aproximar o portador de deficiência auditiva da arte e da sociedade que o cerca.

A princípio, a mãe encaminha o filho deficiente a Semed trazendo consigo exames médicos. Depois de analisados os resultados, a criança segue para o ensino regular, onde recebe aulas normais. No caso dos deficientes auditivos, após a aula, eles são encaminhados à sala de recursos, onde uma professora especializada interpreta a aula anterior em Libras – Língua Brasileira de Sinais.

O Núcleo de Educação Especial dispõe de psicólogos, psicopedagogos, de um Centro de Atendimento a Portadores de Deficiência Visual (CAP) e psicomotricistas; profissional que estimula a realização de exercícios físicos na piscina, e que promove relaxamento para as crianças mais agressivas.

Segundo a coordenadora do Departamento de Educação Especial da Semed, Niraildes M. Prado, os resultados têm sido bastante proveitosos. “O objetivo do nosso trabalho é oferecer aos deficientes a oportunidade de poder acompanhar as demais crianças. Assim ela poderá obter êxito no ensino fundamental”, afirma. Como resultados positivos, Niraildes Prado destaca o exemplo do estudante surdo classificado como melhor aluno da classe na EMEF. Sabino Ribeiro, no bairro 18 do Forte, e a entrada de um aluno atendido pelo CAP na Universidade Federal de Sergipe. “Os alunos especiais tem uma vontade imensa de aprender e as outras crianças demonstram grande interesse em auxiliar as especiais, o que torna o trabalho dos professores muito proveitoso”, declara.

Os professores especializados se reúnem quinzenalmente com os demais profissionais engajados no projeto para estabelecer novas metas e levantar novas sugestões para o melhor exercício do trabalho. Além disso, eles participarão ainda este ano de dois cursos de capacitação; um deles na área de deficiência auditiva, que buscará o aprofundamento de estudos quanto a questão da alfabetização dos surdos, usando como recurso principal a Linguagem de Sinais, e outro na área de Educação Inclusiva, que tem como objetivo proporcionar aos profissionais da educação infantil conhecimentos de métodos, técnicas e estratégias que facilitam o seu trabalho pedagógico com o público em questão. O curso visa também sensibilizar e informar a comunidade sobre o processo de inclusão dos Portadores de Necessidades de Educação Especial (PNEE).[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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