População poderá ver de perto o diploma de Patrimônio Cultural da Humanidade
O dia oito de julho de 2011 ficou marcado na memória de cada sergipano que participou da entrega do diploma de Patrimônio Cultural da Humanidade à Praça São Francisco, localizada na cidade histórica de São Cristóvão. O ato contou com a presença da ministra da cultura, Ana de Hollanda, que fez a entrega do diploma pessoalmente ao governador Marcelo Déda.
Após três meses de celebração, o diploma chega a Sergipe e ficará exposto no lugar mais propício e que é parte da Praça: o Museu Histórico de Sergipe (MHS). Junto com o diploma, seis réplicas foram entregues à Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que deixará permanentemente exposto em seis locais estratégicos e de fácil acesso à população.
A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, acredita que a exposição do diploma é importante para que qualquer cidadão possa ter acesso ao documento que certifica a relevância da praça São Francisco para a humanidade. “O diploma simboliza um momento histórico para todos os sergipanos, que foi a consagração da praça São Francisco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Com a exposição do título em locais estratégicos, queremos que essa conquista seja permanentemente lembrada por sergipanos e turistas”, disse.
Segundo a coordenadora de Museus da Secult, Sayonara Viana, dois locais já estão com datas confirmadas para receber a réplica do título. “No dia 20 de outubro, a Assembléia Legislativa receberá o diploma juntamente com uma exposição itinerante sobre a cidade de São Cristóvão. Já no dia 25 do mesmo mês, o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE), que há 101 anos tem a tradição de ser o guardião da nossa memória, receberá a segunda réplica”, contou Sayonara.
As outras quatro instituições que receberão réplica do diploma de Patrimônio Cultural da Humanidade serão: o Arquivo Público do Estado de Sergipe, o Memorial do Poder Judiciário, o Palácio-Museu Olimpio Campos, e o Museu da Gente Sergipana – Banese Cultural.
Educação Patrimonial
Para Sayonara Viana, é importante que a comunidade participe de um trabalho de educação patrimonial, já que não basta entregar o título, tem que haver preservação e valorização do espaço. “No momento que temos uma cidade como patrimônio, nós temos que valorizar e desenvolver um trabalho de educação patrimonial com a própria comunidade. É importante que o sentimento de pertencimento aflore nas pessoas”, frisou.
Conquista
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) concedeu no dia 1º de agosto de 2010, o título de Patrimônio Histórico da Humanidade à Praça São Francisco, localizada na quarta cidade mais antiga do Brasil. Foi o fim de uma espera que se estendeu por dois anos, período o qual a Unesco aceitou a candidatura e o Governo do Estado potencializou ações em prol do objetivo maior de transformar o conjunto arquitetônico em patrimônio não só dos sergipanos, mas de toda a humanidade.
Durante a solenidade de entrega do título, foram homenageadas pessoas que contribuíram no processo da candidatura da Praça a Patrimônio Cultural da Humanidade. O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando Almeida; o embaixador do Brasil no Uruguai, João Carlos de Souza Gomes; o ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira; o coordenador da Comissão Pró-candidatura da Praça São Francisco, Thiago Fragata, são alguns destes nomes.
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