[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“Daqui a 40 dias, a população de Aracaju poderá ver os quatro pilares de sustentação e o teto da Ponte do Imperador totalmente restaurados”. Isso é o que afirma o mestre de obras Jairo Araújo, um dos responsáveis pelo andamento da revitalização da ponte, no centro de Aracaju. Na manhã de hoje, dia 20, os técnicos da empresa contratada pela Emurb – Empresa Municipal de Obras e Urbanização – retiraram o antigo revestimento da laje superior para o devido reforço e providenciaram uma sólida argamassa para os pilares de sustentação. Além disso, eles também fizeram um reparo minucioso nas ferragens. “Cada pilar tem 4 metros de comprimento. Levaremos cerca de 15 dias para recompor as ferragens”, acrescenta o mestre de obras. Em paralelo ao serviço, os técnicos fazem ainda o nivelamento do teto.
A obra de restauração foi dividida em duas etapas. “Quando o movimento da maré permite, executamos a reforma da parte inferior do patrimônio. Quando a maré está alta reparamos o teto e os pilares”, diz Jairo Araújo. Em relação à última reforma feita, ele avalia que a parte inferior da ponte apresenta um considerável desgaste na estrutura de concreto, estando toda na brita. Todo o trabalho será desenvolvido a partir de um esquema especial de engenharia para manter a estrutura sem mudar o aspecto arquitetônico da ponte.
No projeto de restauração está incluída também a construção do Museu de Rua de Sergipe. O museu será um espaço destinado a exposições de acervo fotográfico e informações sobre tradições culturais, além de aspectos de interesse turístico da capital. No projeto do Museu de Rua cabe ainda um descritivo histórico sobre a própria ponte e sua importância para o povo da capital.

HISTÓRIA DA PONTE
Construída em 1859 pelo engenheiro Pedro Pereira de Andrade, a Ponte do Imperador Pedro II tinha, originalmente, o aspecto de um forte. O arco de entrada, chamado arco de Estrela, lembrava as construções militares medievais, um conjunto suntuoso, todo em madeira, criado para receber a família Imperial que desembarcava no rio Sergipe em 1860.
Em 1904 sofreu reforma que lhe deu o aspecto atual, sendo o arco substituído pelas colunas que sustentam as esculturas. Nessa fase já tinha sido projetada em alvenaria. Teve tantos nomes quantos os poderes políticos vigentes, chamou-se Ponte do Desembarque, Ponte do Governador, Ponte Metálica ou Ponte do Presidente. Em 1939 recebeu definitivamente o nome que traz até hoje.
Como símbolo histórico, econômico e social, a Ponte do Imperador também se reveste de um significado religioso, quando se faz a ligação do monumento com a procissão de Bom Jesus dos Navegantes, tradição em Aracaju desde 1857.
Palco receptivo de inúmeras celebridades e manifestações públicas, a Ponte do Imperador será devolvida aos aracajuanos pela prefeitura, não somente como patrimônio, mas portadora de um projeto que fará da Ponte uma peça viva, fonte de pesquisa e mais um destino turístico da capital.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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