[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Polícia Militar de Sergipe participou de 21 a 25 de abril do Seminário de Atualização de Conhecimentos Básicos em Explosivos e Medidas de Segurança, realizado em Fortaleza (CE), pelo Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp). O objetivo é reforçar a preparação de policiais de todo o Brasil para combater ações terroristas, inclusive capacitando os profissionais para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, que será realizada no Brasil.

Sergipe foi representado no curso pelo comandante do Comando de Operações Especiais (COE) da PM, capitão Luis Henrique Oliveira Rocha. Além dele, outros 46 integrantes de grupamentos especiais da Polícia Federal e Polícias Militares de todo o Brasil passaram pelas 40 horas de treinamento teórico e prático sobre explosivos dos mais diversos tipos e sobre como neutralizar ações criminosas que se utilizem destes materiais. Cada participante recebeu um kit para atuar em ocorrências com explosivos.

"O curso foi bastante restrito a profissionais que já atuam neste tipo de trabalho e possuem formação específica. As aulas incluíram conhecimentos avançados em preparação, desativação e desconstrução de artefatos explosivos, além de isolamento e perícia do local antes e após a detonação", relatou Henrique. Ele também conta que durante o treinamento os alunos participaram de simulações reais de explosão, seguidas de investigações sobre tipo de material empregado e forma de atuação do suposto infrator.

Toda a capacitação foi ministrada por quatro especialistas, sendo três colombianos e um norte-americano, todos ligados a uma organização internacional chamada ‘Bureau Of Alcohol, Tobacco and Explosives for South America’, que reúne explosivistas de diversos países, inclusive do Brasil. "Os instrutores possuem experiência em investigações e combate a ações terroristas no continente e foram convidados para repassar esses conhecimentos", conta.

PADRÃO
Ainda de acordo com o capitão Henrique, a meta da Senasp é formar um grupo de explosivistas nos estados para equipar a Força nacional de Segurança Pública. "A cooperação federativa entre os estados visa a padronização de conhecimentos. A idéia é manter um corpo de pessoas pronto para agir em qualquer ponto do país, a qualquer momento, por isso esses encontros de capacitação devem se repetir, sempre com os mesmos representantes, para aperfeiçoar esse trabalho visando prevenir e combater ações terroristas, inlcusive na Copa de 2014", relata.

Em Sergipe, o COE atende a uma média de seis ocorrências por ano envolvendo explosivos, quase sempre de fabricação caseira. Além disso, o grupamento maneja explosivos em ações táticas para arrombar portas ou detonar bombas de efeito moral, por exemplo, durante o resgate de reféns. "O conteúdo desse tipo de curso é muito restrito, devido ao perigo que pode representar para a população se for utilizado por pessoas mal-intencionadas", explica Henrique. Além dele, apenas outros dois integrantes do COE têm conhecimento dessas técnicas.
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