[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dando prosseguimento às discussões da 1ª Semana em Defesa dos Direitos da Mulher, aconteceu na tarde de ontem, dia 06, no auditório da Seast – Secretaria de Estado da Ação Social e do Trabalho -, a mesa redonda “Ações e Projetos que combatem a violência em Aracaju”. O evento é promovido pela Prefeitura de Aracaju, através da SMASC – Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.
Coordenada pela secretária municipal de Educação, Ana Lúcia Menezes, a mesa redonda contou com a participação da representante da Federação das Mulheres, Nicelma Sampaio, do Centro de Defesa da Mulher Bem-Querer, Lúcia Pinho, da Pastoral da Mulher Marginalizada, Enrica Mininni, da Associação Sergipana de Prostitutas, José Marcos e como debatedora Ivânia Pereira, do Sindicato dos Bancários.
Os participantes puderam apresentar os projetos que vem sendo desenvolvidos em cada entidade que defende os direitos da mulher. “Durante este ano, estamos discutindo na Federação das Mulheres a questão não apenas da violência física, mas também a violência sofrida na área da saúde”, diz Nicelma Sampaio. Segundo ela, em trabalhos desenvolvidos, a Federação tem constatado que um grande número de mulheres não tem informação sobre as doenças sexualmente transmissíveis e como preveni-las.
Outro grande problema levantado pelos expositores é o medo da denúncia. “É preciso que as mulheres vítimas de violência se sintam amparadas nessa hora para que elas tomem uma posição e abandonem o agressor”, diz Lúcia Pinho. Na maioria dos casos, elas preferem continuar vivendo no mesmo ambiente e expondo os filhos à situação.
Mas, segundo os participantes, a denúncia ainda é o mecanismo mais eficaz no combate à violência, seja através da própria vítima ou de pessoas que presenciam.“O grande problema é que algumas mulheres calam diante da violência sofrida por que acham que ela está ligada a sua condição feminina. Muitas vezes, elas nem procuram saber o porquê, simplesmente acham que é ‘normal’”, afirma Ivânia Pereira. Em alguns casos, as mulheres temem denunciar, pois sofrem duplamente. “O tratamento recebido dos órgãos que deveriam ampará-las na hora da denúncia só as humilham mais”, diz.
Após a exposição, o público participante pode debater o tema apresentado. “As discussões dessa tarde podem ajudar na execução de uma política social voltada para a mulher, principalmente no sentido da articulação dos serviços que a secretaria já executa em Aracaju no apoio e defesa da mulher”, afirma a secretária Maria da Conceição Vasconcelos.
A programação da semana continua hoje, dia 07, a partir das 15 horas, com a discussão itinerante nos bairros. Nos centros sociais da Coroa do Meio, América, Santa Maria, Cidade Nova e José Conrado de Araújo, os moradores poderão refletir sobre a violência doméstica e as desigualdades sociais no meio em que vivem.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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