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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), deu início a mais uma série de capacitações do Plano Estadual de Combate à Sífilis. A primeira capacitação da série aconteceu no Centro de Educação Permanente em Saúde (CEPS) da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, atingiu 100 médicos e enfermeiros pertencentes ao Programa de Saúde da Família (PSF) dos 18 municípios prioritários.

Durante o evento, pertencente a primeira etapa de capacitações do Plano, técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES e do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materno-Infantil apresentaram para os profissionais detalhes do Plano Estadual de Combate à Sífilis, ações de prevenção e formas de tratamento da doença.

Apresentação do Plano

Durante a apresentação do Plano, o médico infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES, Marco Aurélio Góes, falou sobre a proposta para diminuição da transmissão da sífilis da mãe para o filho, o que inclui o aumento da oferta do teste de sífilis, diminuição do tempo resposta entre a coleta do sangue, resultado do exame e início do tratamento, e a notificação imediata a SES dos casos positivos.

“O objetivo central desta capacitação é treinar os médicos e enfermeiros para que façam o diagnóstico e a classificação adequada para instituir o tratamento oportuno da gestante e do parceiro, além da notificação à SES para que possamos acompanhar e dar suporte ao tratamento das pessoas infectadas”, disse.

Ações de prevenção

O Plano Estadual de Combate à Sífilis também valoriza e prevê as ações de prevenção da doença e mobilização da sociedade. O assunto foi abordado pelo gerente do Programa Estadual de DST/Aids da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES, Almir Santana, durante o encontro.

“Meu objetivo nesta capacitação é sensibilizar os profissionais para que realizem ações de prevenção junto à população vulnerável e o público em geral, uma vez que a doença estava esquecida. Essas ações têm que atingir homens parceiros das gestantes, jovens e adolescentes, profissionais do sexo grávidas, caminhoneiros, e vários outros”, disse.

Tratamento

O médico gestor do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materno-Infantil, André Baião, alertou médicos e enfermeiros quanto à importância e a correta adesão ao tratamento e desmistificou os riscos que os pacientes podem correr com o uso do medicamento.

“A única forma de tratamento da sífilis é a aplicação da penicilina durante três semanas. Os profissionais têm de conversar com os pacientes sobre a importância da adesão correta ao tratamento, pois se não aplicadas as doses de forma correta, o medicamento não faz efeito”, alertou Baião.

Capacitações

O médico de uma das 18 equipes do PSF do município de Estância, sede da região de Saúde do sul sergipano, Roberto de Souza Gonçalves, se mostrou bastante interessado na capacitação que participou. “Estamos conhecendo os avanços da prevenção e do tratamento, quando necessário. Agora me resta repassar as informações para o restante da equipe e continuar o trabalho com as gestantes”, disse Gonçalves.

O Plano Estadual de Combate à Sífilis foi lançado na última sexta-feira, 15, e já está na segunda parte da primeira etapa de capacitações. A segunda etapa vai atingir o restante dos 57 municípios e será divida em sete partes.

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