Plano de Contingência da Dengue delega funções para toda a rede assistencial em Sergipe

Mais um passo foi dado na manhã desta sexta-feira, 15, para fortalecer o Plano de Contingência da Dengue em Sergipe. Desta vez, a equipe da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) se reuniu com a Diretoria de Atenção Básica, Núcleo de Atenção Hospitalar e Urgências, Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu 192 Sergipe) e 14 representantes de municípios com alto risco de dengue para montar um protocolo de assistência ao paciente.

Cada área de assistência terá uma função de acordo com o estadiamento do paciente, que é divido em A, B, C ou D, dependendo do grau de complexidade do caso. “Os pacientes classificados como ‘A’ serão atendidos pela Atenção Básica do município. Dependendo dos serviços ofertados pelo município, os casos classificados como ‘B’, podem ser tratados no local. Os casos ‘C’ e ‘D’ são de alarme e realmente precisam de atenção em unidades hospitalares”, explicou Marco Aurélio Góes, médico infectologista da SES.   

A Atenção Básica, nesse primeiro momento, dará uma assistência técnica às equipes do Programa de Saúde da Família através de visitas nas unidades de cada município. “A Atenção Básica é a porta de entrada, quando os casos são classificados. Vamos conferir se eles estão equipados com instrumentos e insumos necessários para identificar e tratar os casos de baixa complexidade”, disse Rosana Reis, diretora interina da Diretoria Estadual de Atenção Básica.

De acordo com Patrícia Oliveira Santana, coordenadora de enfermagem da Atenção Básica de Aracaju, a capital sergipana já está preparada para receber possíveis casos de dengue. “Nossas unidades básicas de saúde estão estruturadas tanto profissionalmente, quanto no que diz respeito a insumos e equipamentos para atender os pacientes com dengue”, afirmou a coordenadora. 
Já Carolina Aragão, gerente Regional do Samu 192 Sergipe, explica o papel do serviço no Plano de Contingência. “O Samu 192 Sergipe vai regular os leitos disponíveis na rede hospitalar e transferir os pacientes que apresentarem os sinais clínicos da dengue. Entre os sinais estão ataque cardíaco e sudorese”, disse Carolina Aragão.