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Já está disponível para a consulta da sociedade um estudo sobre a inserção feminina no mercado de trabalho em Sergipe. O material é resultado de um contrato para a prestação de serviços técnicos especializados entre a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em coopereração com a Secretaria de Estado do Trabalho, da Juventude e da Promoção da Igualdade Social (Setrapis).

De acordo com o superintendente de Estudos e Pesquisas da Seplan, Marcos Vinícius Castañeda, esses indicadores foram construídos com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Castañeda conta ainda que, em Sergipe, as mulheres de 10 anos ou mais (população em idade ativa) totalizam 848 mil. Deste total, 445 mil estão no mercado de trabalho na condição de ocupadas ou desempregadas. Já a população em idade ativa masculina soma 808 mil em Sergipe, sendo menor que a feminina. No entanto, a população economicamente ativa masculina totaliza 573 mil, número superior à verificada entre as mulheres.

Dados da pesquisa revelam que a proporção de mulheres na população economicamente ativa do Estado é de 43,7%, enquanto no total de desempregados é de 56,4%. Existe uma maior presença das mulheres nos setores de Educação, Saúde e Serviços Sociais (17,0%), Comércio e Reparação (16,9%) e Serviços Domésticos (14,3%).

"Curiosamente, a Indústria de Transformação de Sergipe emprega mais mulheres (10,8%) do que homens (8,0%), ao contrário do que se observa na média nacional. Isso resulta da existência de um número razoável de pequenas indústrias de artesanato de bordados e renda no estado, onde as trabalhadoras estão em maior número", acrescenta Marcos Vinícius.

Ainda de acordo com o documento, a mulher sergipana ganha sistematicamente menos do que o homem. Enquanto elas recebem, em média, R$ 415, eles ficam com R$ 556. Assim, os rendimentos das mulheres equivalem a 74,6% do rendimento médio dos homens.

"As sergipanas vivenciam as mesmas dificuldades que as mulheres brasileiras no mercado de trabalho. Experimentam maior desemprego, apesar da sua menor proporção na população economicamente ativa. Além disso, no atual cenário de crescimento da economia foram criadas mais vagas para os homens, uma vez que o desemprego feminino diminuiu em menor intensidade que o masculino", diz o superintendente.

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