Perigo de leptospirose aumenta com a chegada do inverno

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com chegada do inverno e o aumento significativo das chuvas na capital sergipana, a ocorrência de casos de leptospirose aumenta. Por esse motivo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi) e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vem desenvolvendo um trabalho de conscientização junto à população e de ações no atendimento.

Os casos controlados pela Saúde municipal são isolados, não correspondendo a uma epidemia. Neste ano foram confirmados apenas sete casos, sendo que a maioria deles se concentra no período chuvoso. “Qualquer suspeita, a pessoa deve se dirigir à Unidade de Saúde mais próxima e solicitar o diagnóstico. Quando confirmado, a SMS faz a notificação e, através do CCZ, avalia a região onde o caso ocorreu para detectar a possibilidade de aumento do risco”, informa médico infectologista da SMS, Marco Aurélio Góes. A depender da necessidade, o paciente pode ser internado ou tratado pela equipe da Unidade. Os medicamentos são fornecidos gratuitamente pela SMS.

Para Marco Aurélio, outros animais são sensíveis à doença e pode infectar o ser humano, o que pode inclusive ocasionar a morte. Animais domésticos como cães, gatos e cavalos, dentre outros, podem sofrer a doença e também transmiti-la ao homem, porém em menor escala do que os ratos.

A Doença

A leptospirose é uma doença sistêmica aguda, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, acometendo o homem e os animais. É uma doença de notificação compulsória que ocorre principalmente nas épocas chuvosas. Atinge áreas urbanas e rurais. Qualquer pessoa que tiver contato com água ou lama contaminadas poderá se infectar. A leptospira penetra no corpo pela pele, principalmente se houver algum ferimento ou arranhão. Na época de seca, oferece risco à saúde humana em caso de contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios onde existem ratos.

Os sintomas mais freqüentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e viroses. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo – principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer coloração amarelada da pele. Nas formas mais graves são necessários cuidados especiais, inclusive internação hospitalar. O tratamento é baseado no uso de antibióticos, hidratação e suporte clínico, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]