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A inserção dos portadores de necessidades no mercado de trabalho foi debatida na última segunda-feira, 9, com representes da Secretaria de Estado da Educação (SEED) e da Secretaria de Estado de Trabalho, Juventude e Promoção da Igualdade. O evento ocorreu no auditório da Secretaria do Trabalho e foi aberto pelo secretário Renato Brandão e pela diretora da Educação Especial da SEED, Jerusa Magali Cruz.

Também participaram o secretário adjunto Severino Bispo, a promotora do Ministério Público Estadual Berenice Andrade de Melo, a presidente e a secretária do Conselho Municipal de Direitos das Pessoas Portadores de Deficiência, respectivamente, Goretti Medeiros e Maria Isabel Resende, a diretora da Educação Profissional Ritanael Alcântara, a coordenadora do Conselho Estadual de Emprego e Renda, Conceição Leão, entre outros defensores da causa.

O secretário do Trabalho Renato Brandão destacou a importância da integração entre as diversas secretarias. "Essa é uma das principais metas do governador Marcelo Déda, que é promover a interação entre as diversas atividades que as secretarias estejam implementando diariamente".

Renato Brandão apontou que o principal ponto da reunião era a necessidade de parceria entre as pastas do Trabalho e da Educação, em função da demanda de qualificação profissional de 20 portadores de necessidades cadastrados na Secretaria do Trabalho. "Como a Secretaria do Trabalho nunca ofereceu uma capacitação em nível profissional voltada para portadores de necessidades, gostaria de contar com o apoio da Secretaria de Educação para a realização desse curso. Aqui nós realizamos Oficinas Pedagógicas, mas elas não têm o caráter profissionalizante", revelou.

Apoio

A coordenadora de Educação Especial, Jerusa Magali Cruz, afirmou que a Secretaria de Educação tem grande interesse em participar dessa ação e se colocou à disposição para avaliar as propostas que a Secretaria do Trabalho está desenvolvendo para facilitar a promoção dos portadores de necessidades no mercado de trabalho. "Estamos oferecendo vários cursos na área da Língua Brasileira de Sinais, que já são voltados para essa problemática. Entretanto, o secretário da Educação José Fernandes de Lima, está sendo muito cuidadoso e exigindo qualidade e eficiência nas capacitações ofertadas nessa modalidade de ensino", ressaltou.

Ela disse que a Secretaria também está se empenhando para corrigir e reestruturar a arquitetura das unidades escolares para que possam atender um número cada vez maior de portadores nas suas dependências.

A promotora pública Berenice Melo fez suas colocações destacando que "a luta do Ministério Público Estadual é trabalhar para que o Estado de Sergipe e as instituições educacionais possam oferecer cursos que realmente profissionalizem os portadores de necessidades, para que as empresas não tenham argumentos para reclamar da falta de qualificação desses indivíduos".

Outra preocupação essencial de Isabel Resende, secretária do Conselho de Portadores de Deficiências, a preparação dos ambientes para o uso e manuseio dos portadores de necessidades. "É fundamental que as instituições corrijam os locais que não estão voltados para os deficientes, porque eles nunca serão cidadãos se não tiverem acesso", destacou.

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