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Muitas famílias aproveitaram a tarde do feriado de 17 de março, aniversário de Aracaju, no Teatro Tobias Barreto, onde prestigiaram o primeiro espetáculo infantil do Festival de Teatro Sergipano. A peça ‘Longe’, encenada por um grupo de atores do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Sergipe (UFS), conseguiu atrair um bom público ao principal complexo de cultura da capital, e prendeu a atenção de adultos e crianças durante os pouco mais de 60 minutos de apresentação.

Boa parte dos atores que dedicam suas vidas ao teatro começa em espetáculos voltados ao público infanto-juvenil. O mesmo caminho está sendo trilhado pelos jovens atores universitários, que estão vendo no Festival de Teatro uma oportunidade de começar a carreira com maior êxito que as gerações passadas, já que um evento deste porte atua como uma vitrine para os artistas e agentes teatrais de Sergipe.

Para contar a história de Beto, um garoto que sonha poder voar para sentir-se livre, o grupo de atores da UFS mesclou elementos dos livros ‘Longe é um lugar que não existe’ e ‘Fernão Capelo Gaivota’ na composição do roteiro. O espetáculo conta com a assessoria de nomes consagrados do teatro sergipano, como Tetê Nahas, responsável pela coreografia da montagem.

Na história, Beto, ao receber um convite especial para a festa de aniversário da sua amiguinha Sônia, sente-se feliz, e ao mesmo tempo triste, por não saber como ir ao encontro dela. Esta amiga mora distante de sua casa, e para conseguir chegar à referida festa ele conta com a ajuda de amigos pra lá de especiais: beija-flores, pássaros e outras aves. A interação com as crianças na plateia é outra marca do espetáculo.

Público satisfeito

A microempresária Aline Santos aproveitou a folga desta quinta-feira para levar os filhos Alice, seis anos, e Danilo, 14, para assistir ‘Longe’ e disse ter se divertido bastante. “O espetáculo surpreendeu, a história é muito bem contada e prende a atenção das crianças. Hoje foi nosso primeiro dia no Festival de Teatro e já estou me programando para leva-los às demais peças infantis”, contou Aline.

Estudante e ator, Marcus Mota levou o pequeno Caio ao Teatro Tobias Barreto. Na opinião dele, a iniciativa do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) é muito interessante à classe cênica e à sociedade. “O Festival mostra que a arte está pulsando no nosso Estado e é importante que ele esteja inserido nessa nova política pública cultural de Sergipe”, acredita Marcus.

Para a servidora pública Gleydiomar Góis, que foi ao TTB com o marido e os filhos Maria Alice e João Gustavo, o evento dinamiza e diversifica a programação cultural de Aracaju, proporcionando mais opções de lazer a toda a sociedade. “É uma oportunidade de sair da mesmice dos programas em família. Foi muito bom poder trazer meus filhos ao teatro, e o melhor, sem precisar desembolsar nada, já que os ingressos são gratuitos”, disse Gleydiomar.

A programação do Festival de Teatro Sergipano segue até o próximo dia 28 de março e ainda haverá duas apresentações dedicadas ao público infantil. No sábado, 19, às 17h, no Mirante da 13 de Julho, os atores da Cia. O Mínimo de Teatro divertem a garotada com o espetáculo ‘Sim Salabim’. No dia 20, tem o grupo Raizes com a peça ‘A Menina Que Queria Voar’, às 16h, no TTB.

Cultura e solidariedade

Durante a coletiva, foi anunciada uma parceria com a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), na arrecadação de donativos durante os dias de apresentações nos teatros Tobias Barreto e Lourival Batista. A coordenação do Festival e a equipe da Seides estimularão os espectadores a doarem alimentos, materiais de limpeza e/ou garrafas de água nestes locais, mas o acesso às peças não está condicionado à ação de solidariedade.

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