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O apoio psicossocial oferecido por psicológicos e assistentes sociais tem se constituído num suporte significativo e indispensável ao tratamento dos pacientes com câncer atendidos no Centro de Oncologia Dr. Oswaldo Leite (COOL) do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE). É o que afirmam as pessoas que ainda estão em tratamento da doença e ex-pacientes do hospital, onde também são desenvolvidas ações de humanização que complementam o tratamento terapêutico.

Após um auto-exame da mama, a agente-administrativa Neilde Moura de Jesus descobriu um caroço em um dos seios e, mesmo sem acreditar que se tratasse de algo mais grave, procurou o médico, que diagnosticou um carcinoma (tumor maligno). "Não passava pela minha cabeça que eu fosse ter essa doença porque ela não faz parte da minha história familiar, mas graças a Deus eu consegui perceber a tempo de me tratar. Hoje faço apenas a revisão anual", contou ela, quer ficou em tratamento durante cinco anos.

Depois de ter feito a mastectomia (retirada da mama) e passar por sessões de quimioterapia e radioterapia no Centro de Oncologia do HUSE, Neildes aproveita o tempo livre para se dedicar à confecção de artesanato e às atividades do grupo MamaFest, que tem lhe ajudado na recuperação da auto-estima.

"Aqui na Oncologia encontrei o apoio dos funcionários, da psicóloga e dos pacientes que também estavam passando pelo mesmo problema que o meu. Dou graças a Deus porque encontrei um médico, um local bom para fazer o tratamento e me ajudar a ficar bem. Agora minha preocupação é arrumar um emprego para ter uma renda e continuar a viver como uma pessoa normal", afirmou emocionada.

Preconceito

O paciente com câncer ainda sofre com o preconceito. Apesar de ser menos freqüente nos dias atuais, a discriminação é uma das dificuldades enfrentadas pelos portadores da doença. Internado há oito dias no HUSE, o aposentado E.M.S descobriu que tinha câncer na garganta há cerca de um ano e meio.

Segundo sua esposa, que prefere não se identificar, o paciente passou por uma cirurgia, fez tratamento no Centro de Oncologia por um ano e ficou internado duas vezes. Em nenhuma delas, E.M.S recebeu a visita de amigos ou das irmãs que possui. "Acredito que seja preconceito, pois ele era cheio de amigos e quando souberam que estava com câncer se afastaram. Alguns chegaram ao absurdo de comentar comigo que eu também ia ficar doente por causa das bactérias que podia pegar", contou a esposa, para quem a solidariedade faz toda diferença.

"A nossa riqueza é a amizade e a saúde. Enquanto uns se afastam por causa da doença, outros mostram que são solidários", enfatiza D.M.S, que não poupa elogios à atenção que recebeu no Centro de Oncologia do HUSE. "Aqui é a nossa segunda casa. Fico o tempo todo do lado do meu marido e me sinto bem tratada. Procuro sempre ajudar as enfermeiras dando banho e prestando atenção quando o soro acaba. Acho que é uma forma de ajudar também o trabalho delas, que é tão estressante", concluiu.

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