Orsse realiza apresentação em São Cristóvão

Os monumentos históricos de Sergipe estão recebendo uma atenção especial por parte dos governos federal, estadual e municipal. E com o olhar voltado para este patrimônio, o concerto da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), que acontecerá no próximo domingo, 21, às 20h, será mais uma prova de que arte e espiritualidade são capazes de resgatar os valores imateriais através da música, levando reflexão sobre a preservação de todos os patrimônios relevantes para a manutenção de uma sociedade.

A apresentação será realizada na Igreja Matriz de São Cristóvão, e comemorará sua reinauguração com mais uma emocionante e brilhante apresentação da série “Concertos na Estrada”. Através da série, muitas cidades já receberam o ilustre recital da Orsse, que se aperfeiçoa cada vez mais para levar música de qualidade para a população sergipana.

“De Propriá, no começo do ano, até o mais recente evento em Tobias Barreto, a orquestra colecionou olhares e aplausos especiais de uma plateia que acaba de conhecer um grande e valioso bem cultural da sua terra: a música clássica. Na cidade de São Cristóvão, os grupos de música de câmara já realizaram inúmeros concertos nas igrejas do convento de São Francisco, do Convento do Carmo e de N. Senhora do Amparo. Este próximo concerto, na Igreja Matriz de N. Senhora das Vitórias, em uma data tão especial para os sergipanos, vem coroar com sucesso esse bonito projeto”, sustenta o idealizador da série, o maestro Guilherme Mannis, diretor artístico e regente titular do grupo.

A proposta de interiorização da Orsse visa “democratizar e aproximar o sergipano de sua orquestra, levando através da música, mensagens de paz, alegria e amor”, explica Daniel Nery, regente assistente da Orsse. Segundo ele, “os concertos são sempre comentados e explicados, convidando o público presente a refletir sobre o repertório apresentado, desvendando o universo da música sinfônica”, completa. 

No repertório desta apresentação serão realizadas a Abertura da ópera “A Italiana em Argel” de Gioachino Rossini, o Concerto para Violino e Oboé de Johann Sebastian Bach, com solos de Márcio Rodrigues e Ana Clara Melo e a Sinfonia n.º 1 de Ludwig van Beethoven, que terá a regência de Daniel Nery.