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Durante o ano de 2011, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) realizou uma temporada repleta de atrações e grandes momentos. Com o novo ano, novas perspectivas surgem, reflexões são feitas e fazem relembrar o trabalho que tem desenvolvido no grupo sinfônico de Sergipe.

Por todo o ano passado, um fator marcante fez a diferença em cada apresentação que a Orsse fazia pelo Estado: a sua profunda ligação com a sociedade sergipana. Segundo o diretor artístico e maestro titular da Orsse, Guilherme Mannis, esta ligação com o povo é o que faz da orquestra única no mundo. “Este é um elo necessário para a afirmação da cultura local e para a formação de novos instrumentistas no estado”, destacou o maestro.

Segundo a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, esta proximidade da música clássica com a população é algo que sempre foi buscado pelo Governo de Sergipe. “Entendemos que a Orquestra Sinfônica é um patrimônio do povo sergipano e que precisa ser admirada e valorizada por todos, nos quatro cantos do estado. Por isso, buscamos durante todo 2011, levá-la para os mais diversos pontos de Sergipe, aproximando-a verdadeiramente do seu público”, explicou a gestora.

Ações que criam expectadores

A Orquestra, que é mantida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e tem patrocínio do Instituto Banese, realizou só em 2011, cinco projetos de envolvimento com a comunidade.

O primeiro desses projetos foi o “Orquestra na Estrada”. Através dele, a Orsse visitou diversas cidades do interior sergipano. Outro projeto de destaque foi o “Sinfonia do Saber”, que em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seed), realiza desde 2009 diversos concertos didáticos, levando milhares de jovens ao Teatro Tobias Barreto. Através de ações assim é possível popularizar o acesso e desmistificar a música clássica.

Outra ação de grande relevância da Orquestra Sinfônica foi o concerto em comemoração à sergipanidade. Para esta apresentação foi encomendada ao compositor André Mehmari, multi-instrumentista de fama internacional, a peça “Boa noite, meus senhores”, alusiva a diversas manifestações musicais de cunho folclórico de Sergipe.

Segundo o maestro Guilherme Mannis, 2012 trará ainda mais surpresas no âmbito de composições para a Orsse. “Este ano será a vez do compositor mineiro Cláudio de Freitas compor uma obra inteiramente dedicada a Sergipe, inspirada em poemas de Tobias Barreto”, adianta o maestro.

É importante lembrar ainda dos jovens músicos que tem sido preparados para um possível ingresso na Orsse, um exemplo bruto do que seria a Academia da Orsse, ousado projeto de formação de profissionais de música, orientados pelos professores da orquestra.

Em 2011, cinco jovens de 16 a 24 anos, freqüentaram as atividades da Orsse sob a orientação do maestro Guilherme Mannis, do spalla Márcio Rodrigues e demais chefes-de-naipe. Com isso, os jovens sergipanos ganham experiência e participam dos principais concertos da Orsse através de um trabalho de longo prazo, e que pode resultar em grandes instrumentistas sergipanos.

Músicos realizados

Os músicos atuantes na Orquestra tem sido reconhecidos e mostram bastante satisfação em atuar no grupo. Exemplo disso é o músico sergipano Walter Correia, que está há quatro meses no corpo efetivo da Orsse. Para ele, o grupo tem revolucionado a cena artística do Estado. “Me senti encorajado a estudar depois de ver as apresentações da Orsse. Em alguns anos estava preparado e tive a chance de ingressar na Orquestra, que hoje é o orgulho de nossa sociedade”, lembrou o jovem músico.

Para os jovens que estão iniciando na área da música clássica com vistas ao ingresso no grupo, estar participando do projeto da Orsse é uma grande satisfação. Segundo o jovem Guilherme Moraes, de 16 anos, que atuou em alguns concertos junto ao grupo, é muito bom poder participar da Orquestra, o que proporciona, de fato, o aprimoramento de todos que estão ali.

“Sem dúvidas participar destes ensaios me dá uma oportunidade única e de grande contribuição da minha carreira como violinista. A Orsse está oferecendo a muitos jovens músicos de Sergipe a oportunidade de aprender a lidar com o meio profissional musical. Cumprir metas, horários, lidar com o vasto repertório é essencial para que possamos crescer e nos tornar excelentes profissionais no futuro”, afirmou o jovem que sonha em ser spalla da Sinfônica de São Paulo.

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