Orsse apresenta série ‘Sons da Catedral’ na próxima sexta-feira
Na próxima sexta-feira, 16 de setembro, a Catedral Metropolitana de Aracaju será palco de mais uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). Trata-se de mais uma apresentação da série ‘Sons da Catedral’, que nesta edição acontece sob regência do maestro convidado Leonardo David e participação da violinista Gabriela Queiroz. O concerto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e a Arquidiocese de Aracaju.
De acordo com o maestro titular e diretor artístico da Orsse, Guilherme Mannis, os músicos convidados fazem parte de uma jovem geração de talentos e servem de inspiração para profissionais da ORSSE. “Leonardo David dará maior orientação às nossas cordas e trará novos pontos de vista para o grupo. A solista Gabriela Queiroz vem crescendo com uma promissora e excelente carreira”, disse Mannis.
O repertório, composto pelas obras Abertura da ópera “I Vespri Siciliani”, Concerto para violino nº1, op.26, em sol menor, e Sinfonia nº5, op.64, em mi menor, de Giuseppe Verdi, Max Bruch e Piotr Ilytch Tchaikovsky, foi escolhido considerando a acústica da Igreja. “A Catedral é o lugar perfeito para peças de acústica grandiosa, como as que serão executadas, e a monumentalidade do local favorece as grandes harmonias”, afirma Guilherme Mannis
Iniciada em 2007, a série ‘Sons da Catedral’ tem grande importância na trajetória musical da Orsse. “Sempre alcançamos novos públicos e popularizamos o acesso à música clássica. Além disso, o ambiente de resplendor da Catedral fornece ao concerto um aspecto especial. Todas as nossas apresentações nesse espaço são marcantes e inesquecíveis”, finaliza Mannis.
Sobre o concerto
Abertura da ópera “I Vespri Siciliani”
Com o título original Les vêpres siciliennes, As Vésperas Sicilianas é uma ópera em cinco atos do compositor romântico italiano Giuseppe Verdi com libreto francês de Charles Duveyrier e Eugène Scribe do seu trabalho Le Duc d’Albe. É baseada num evento histórico, as Vésperas sicilianas de 1282, utilizando materiais retirados do trato medieval siciliano Lu rebellamentu di Sichilia. Sua estréia foi realizada em 13 de junho de 1855. Hoje é mais conhecida na sua versão pós-1861 em italiano.
Concerto para violino nº1, op.26, em sol menor
O Concerto de Bruch, o primeiro de seus três concertos para violino e orquestra, começou a ser composto em 1864 e foi finalizado em 1866. Sua primeira audição experimental aconteceu na cidade de Coblenz, na Alemanha, e o resultado não satisfez o compositor. A solução foi buscar a ajuda do violonista húngaro Joseph Joachim, interlocutor de Brahms, inspirador de muitas obras e expoente indiscutível do instrumento. O Concerto em Sol Menor saiu de um início discreto para penetrar o imaginário do público como um dos quatro concertos para violino que identificam o século XIX em música e como a única obra suficiente para colocar Max Bruch num lugar inamovível do repertório sinfônico.
Sinfonia nº5, op.64, em mi menor
Escrita em 1887, reflete um dos momentos cruciais da vida do compositor, Piotr Ilytch Tchaikovsky. Estreou em São Petersburgo sob sua regência em 5 de novembro de 1888 com relativo sucesso, apesar das duras críticas da imprensa, o que diminuiu a sua alta estima. No entanto, em março de 1889 em Hamburgo, obteve grande sucesso diante de um entusiasmado auditório. Como a sinfonia anterior, escrita onze anos antes, esta é marcada pelo tema do “Destino”, ou Fatum.
Biografias
Leonardo David, regente
Bacharel em Música, com habilitação em Violino. Foi o fundador e regente da orquestra camerata jovem da Faculdade de Música do Espírito Santo (ES). Atuou diante de orquestras como World Youth Orchestra, Sinfônica Nacional do Paraguay, Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra de Câmara do ES, Filarmônica do ES e Bachiana Filarmônica (SP), esta última em recente concerto na Sala São Paulo.
Exerce a função de coordenador da Fundação Bachiana SP (Maestro João Carlos Martins) no ES, realizando o trabalho de formação da orquestra de câmara de Cariacica. É maestro titular e diretor artístico da Orquestra de Câmara Camerata e do Coro do Serviço Social da Indústria do Espírito Santo (Sesi-ES). Desde abril de 2011 é o Maestro Adjunto da Orquestra Filarmônica do ES.
Gabriela Queiroz, violino
Bacharel em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música em 2007, recebe orientação do professor Shmuel Ashkenasi, violinista do Quarteto Vermeer. Apresenta-se como solista das orquestras Sinfônica Brasileira, Sinfônicas da Bahia, Orquestra de Câmera de Budapeste, entre outras.
Como recitalista e camerista, atua em todo o país ao lado de renomados músicos como Shmuel Ashkenasi, Ori Kam, Daniel Guedes e agora também como membro do Quarteto da Guanabara. Atualmente toca em um violino “Giuseppe Gagliano” que pertenceu à violinista Mariuccia Iacovino, gentilmente cedido por Myriam Dauelsberg.
Serviço:
O quê: Concerto da ORSSE – Série Sons da Catedral III
Quando: Dia 16 de setembro de 2011, 19 horas
Onde: Catedral Metropolitana de Aracaju
Entrada Franca
Ficha Técnica
Leonardo David, regente convidado
Gabriela Queiroz, violino
- Orsse apresenta série ‘Sons da Catedral’ na próxima sextafeira – Foto: Fabiana Costa/Secult