ONGs integram trabalhos da Saúde

Ampliar a assistência aos pacientes que vivem com HIV/AIDS e o combate às doenças sexualmente transmissíveis. Esse é o objetivo do Plano de Ações e Metas (PAM), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que vai selecionar seis projetos de Organizações Não Governamentais (ONGs), para assistir segmentos da sociedade mais vulneráveis às DST/AIDS.

Os projetos, que podem ser inscritos até o próximo dia 21 de julho, deverão abranger a população de caminhoneiros, travestis, transexuais, gays, adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social, populações carcerária e moradora de zona rural, usuários de drogas e pessoas com deficiência.

“Os projetos deverão fazer abordagem direta com os grupos selecionados pelo edital para assistência das pessoas vivendo com HIV/AIDS e prevenção. Os trabalhos terão que ser desenvolvidos com materiais educativos e distribuição de preservativos. Eles também devem atingir, no mínimo, 60% a 70% do público com que se pretende trabalhar”, disse José Augusto Oliveira, supervisor técnico do programa Estadual DST/AIDS.

Avaliação

Além do projeto conter um programa na área de assistência e prevenção, para concorrer, a ONG deve apresentar a documentação exigida no edital, estar ativa e legalizada. Ela também não pode estar inadimplente com nenhum órgão público federal, estadual ou municipal.

A seleção ocorrerá em três etapas diferentes. A primeira será a verificação da documentação exigida no edital. Já a segunda, será a seleção técnica do projeto, realizada por um comitê formado por três membros, sendo um membro de uma das universidades de Sergipe, outro do Ministério da Saúde e, por fim, um técnico da SES.

“A terceira etapa de avaliação é a visita da equipe da DST/AIDS, da Secretaria de Estado da Saúde, à ONG. Lá, vamos avaliar se ela tem capacidade de desenvolver o projeto e, assim, faremos durante um ano para garantir a qualidade do trabalho desenvolvido”, concluiu, José Augusto Oliveira.