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Embalados pelo ritmo frenético das marchinhas que marcaram época, na última quinta-feira, 3, pacientes do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) participaram de mais um baile de carnaval. O evento, que já virou tradição na unidade, tem o objetivo de integrar usuários, familiares, acompanhantes e profissionais de saúde.
 
Este ano, o frevo foi tema de homenagem. A banda ‘A indomada’, conhecida por arrastar multidões no bloco Rasgadinho, de Aracaju, animou os foliões de todas as idades. Para o pequeno F.N, 4, tudo era novidade. Com uma máscara no rosto, o pequeno observava a festa sem desanimar. “Meu filho é novato aqui. Ele iniciou o tratamento contra um tumor na bexiga e apesar do sofrimento estamos fazendo muitas amizades que aliviam a dor,” contou a dona de casa Fernanda Santos.
 
Envolvimento
 
Durante a folia de momo, a criançada esbanjou animação. Fantasiados, meninos e meninas participaram da brincadeira que envolveu recreadores, voluntários e funcionários do setor. Vestida de princesa, I.M, 6, não parava de jogar os confetes para o alto, com a intenção de ver a chuva de papel picado caindo sobre o chão. “Ainda tenho mais guardado na bolsa”, revelava com satisfação.
 
Segundo a coordenadora da Oncologia, Rute Andrade, iniciativas como esta estimulam o tratamento contra a doença. “Cada evento organizado aqui eleva a autoestima dos nossos pacientes, sejam eles infantis ou adultos. A rotina hospitalar é muito desgastante, por isso, sempre pensamos em trabalhar o lado lúdico,” informou.
 
Humanização
 
O baile de carnaval da Oncologia também contou com a presença de parceiros que se somam na busca pela qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). A promotora de justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Euza Missano, participou da festa e elogiou a proposta. “Essas ações que beneficiam os pacientes são sempre observadas com otimismo,” revelou.
 
De acordo com o superintendente da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Emanuel Messias, a meta é ampliar esses projetos de humanização. “Nossa proposta não se resume apenas em oferecer assistência médica ou dispensar medicamentos. O cuidado e o amor ao próximo também são fundamentais na área da saúde,” concluiu Emanuel.

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