[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Fazer com que se aprofundem discussões entre diversos segmentos da sociedade sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes é um dos objetivos das três oficinas que deram continuidade durante a tarde de hoje, 23, ao II Fórum Construindo a Cidadania da Criança e do Adolescente de Aracaju. O evento aconteceu na Estação UFS – Universidade Federal de Sergipe -, localizada à rua Lagarto, 952, no centro da cidade.
Violência Sexual e Gênero; Violência Sexual e Meios de Comunicação e Violência Sexual e Família são as três temáticas abordadas nas oficinas. Na de Violência Sexual e Gênero a assistente social Márcia Santana mostrou como a violência é construída através de modelos de gêneros na sociedade. “Discutimos sobre modelos criados pela sociedade e que fazem com que o homem se sinta sujeito e veja a mulher como objeto, além das características e diferenças do sexo biológico. Os meninos são vistos como seguros e ativos e quanto mais cedo se comece a vida sexual melhor. Já a menina é vista como doce, passiva e submissa”, explicou Márcia.
Lúcia Maria de Melo Hautzinger, coordenadora do Fórum, ficou responsável pela oficina Violência Sexual e Meios de Comunicação. Nesta oficina questionou-se como os meios de comunicação percebem a questão da violência sexual e como é a postura deles diante do tema. “As sugestões e propostas de cada grupo irão para o Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Intanto-Juvenil e também para a Conferência Municipal de Assistência Social, que provavelmente será realizada no próximo mês”, diz Lúcia.
Na oficina Violência Sexual e Família a psicóloga Analice Melo estabeleceu uma discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. “No primeiro momento trataremos da violência de um modo geral, depois sobre as formas de violência familiar, que são física, psicológica, negligência e sexual. Além de questionar o Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz que a criança tem direito a convivência familiar e comunitária sem sofrer nenhum tipo de violência”, disse a psicóloga.
Para a secretária Municipal de Assistência Social e Cidadania, Conceição Vieira, é necessário parceria e não competição para combater a violência contra os jovens aracajuanos. “Nós precisamos criar uma rede de atenção voltada para a criança e o adolescente que se encontram em situação de risco, onde a gente se veja como parceiros, que uma entidade não concorra com a outra, que o município veja o Estado como parceiro. Essa rede de atenção depois do lançamento do Plano Municipal, enfim, depende de todos nós”, explicou Conceição.
E, para finalizar o II Fórum, no final da tarde de hoje, 23, foram apresentados os resultados das oficinas temáticas e encaminhamento de propostas pelos grupos formados nas três oficinas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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