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Cem professores do Estado serão capacitados, através da oficina que será realizada no próximo dia 28 de agosto para o combate a proliferação do Caramujo Africano no Estado. A decisão foi tomada em reunião realizada nesta terça-feira, 25, com membros da Comissão Estadual de Manejo do Caramujo Africano. A comissão é formada por técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Na reunião, realizada na sede da Semarh, foram planejadas atividades a serem desenvolvidas durante a oficina. O objetivo é capacitar professores para que eles desenvolvam ações de disseminação do caramujo e se tornem agentes multiplicadores junto à comunidade.

A comissão visualizou o combate ao molusco através da educação ambiental nas escolas e nas comunidades, numa ação multiplicadora da informação. Dados e informações importantes para o controle do molusco, mapeando os locais infestados, orientando a população e divulgando os riscos, além de capacitar os responsáveis municipais no manejo e controle do caramujo, serão passadas na oficina.

A questão da saúde da população é uma das preocupações que serão colocadas na oficina. Existe a possibilidade deste molusco transmitir ao homem os vermes causadores da meningite eosinfílica (Angiostrongilíase meningoencefálica humana), que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso.

Procedimentos

Para eliminar os riscos de contaminação do molusco, é preciso recolher os caramujos manualmente, com auxílio de luvas descartáveis ou sacos plásticos, já que os vermes causadores das doenças são encontrados no muco (secreção) do animal. Para matar o caramujo, deve-se queimá-lo dentro de latas ou vasilhames. Em seguida, é necessário quebrar as conchas e enterrá-las com cal virgem para evitar a contaminação do solo e de lençóis d’água subterrâneos.

Outro procedimento possível é esmagar os moluscos e enterrá-los. Não se deve colocar os caramujos no lixo comum para evitar sua proliferação. A utilização de venenos não é recomendada porque afeta o molusco. É fundamental evitar o acúmulo de telhas, tijolos, sobras de construções ou excesso de plantas, já que podem servir como criadouros para os parasitas.

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