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A Oficina Cidadão de Inclusão Digital encerrou na última sexta-feira, 19, a formação das primeiras turmas com a entrega dos certificados de conclusão. O curso é uma realização da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), por meio da Fundação Renascer, em parceria com a Sergipe Gás S.A (Sergás). O projeto de responsabilidade social tem o objetivo de incluir digitalmente crianças e adolescente em situação de vulnerabilidade, preparando e facilitando a sua futura entrada no mercado de trabalho.

A primeira oficina teve a duração de cinco meses, com carga horária de seis horas semanais, e foi dividida em três turmas que capacitaram 22 jovens assistidos pela Fundação Renascer. Foram beneficiados os jovens das medidas preventivas dos projetos ‘Eu, você e o Trânsito’ e ‘Futuro Jovem’ e os jovens das medidas protetivas e sócio-educativas.

Parceria

A realização dessa primeira oficina só foi possível graças a uma parceria entre a Fundação Renascer e a Sergás. A Fundação entrou com toda a logística e a parte pedagógica, enquanto a Sergás implantou a oficina com 13 computadores, professores, manutenção e todo o material didático.

Segundo a diretora Operacional da Fundação Renascer, Maria José de Souza Batista Santos, esse tipo de parceria é fundamental para o desenvolvimento de projetos voltados para os jovens atendidos pela instituição. "A Fundação Renascer está procurando mais parceiros para que nós possamos dar conta das nossas demandas. A Sergás, por exemplo, entrou com a inclusão digital, mas o curso não é só isso. É cidadania, é ética, é respeito que nós estamos passando para essas crianças, para esses adolescentes e para suas famílias", destacou a diretora Operacional.

De acordo com ela, esse tipo de iniciativa contribui para que a sociedade mude o conceito em relação à Fundação Renascer. "A comunidade tem uma visão da Fundação apenas pelas questões do Centro de Atendimento ao Menor. A Renascer trabalha com o sistema preventivo, protetivo e sócio-educativo. As pessoas acham que os jovens que estão no nosso espaço são adolescentes violentos, mas na maioria das vezes, são adolescentes abandonados pela família, pela sociedade e acabam não encontrando um espaço para mostrar o seu valor. E é isso que nós tentamos reverter, promovendo cada vez mais a capacitação desses jovens", ressaltou Maria José. 

Resultado

Visando um melhor aproveitamento de toda a turma, que engloba jovens de diversos níveis de escolaridade, as aulas realizadas na oficina foram adaptadas pela instrutora de informática conforme as capacidades dos alunos, o que seria impossível fazer em um curso convencional. O curso ofereceu noções básicas de Word, Excel e PowerPoint.

"O material, os módulos, a programação foram avaliadas e aprovadas por uma pedagoga da fundação. Os alunos foram divididos cada um no seu nível para melhorar o desempenho deles. Para a nossa felicidade, tivemos alunos que surpreenderam pela sua dedicação, força de vontade e aspiração de aprender. Eu gostei muito do resultado", destacou a instrutora de informática responsável pelo curso, Renata Carolina Oliveira de Jesus.

Para um dos jovens que realizou o curso e que é acolhido pelo Centro de Estudos e Observação (CEO), essa oportunidade possibilitou o seu primeiro contato com a informática. "Me deram uma oportunidade que eu nunca tive. Gostei da aula, de ter conhecido mais pessoas, foi bom. Eu nunca tinha mexido em um computador e aprendi rápido. Com esse diploma, eu tenho mais chance de arranjar um emprego no futuro", explicou o adolescente.

Mais três turmas da Oficina Cidadã de Inclusão Digital devem começar esta semana.

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