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Em função do aquecimento na execução de obras de pavimentação em rodovias e em vias urbanas em todo o Brasil, no Nordeste e particularmente em Sergipe, a Refinaria Landulfo Alves (RLAM) da Petrobras, em Candeias-BA, que abastece o nosso estado, juntamente com a Bahia, Alagoas e o oeste de Pernambuco não está atendendo a demanda.

Como a capacidade de produção da RLAM é de 10.000 ton./mês, e a demanda da região é de 17.000 toneladas, a Petrobras começou a disponibilizar os produtos através de navios que ancoram no porto de Salvador. Diante do elevado custo de permanência de uma embarcação, uma vez que o material é importado de outros continentes e tem que ser mantido a uma temperatura superior a 150°C, a estatal só autoriza a contratação de um novo carregamento, na certeza de que não haverá congestionamento no porto e o consequente aumento nas despesas.

Para o diretor-presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER-SE), Antônio Vasconcelos, a solução seria o aumento da frequência dos navios no porto de Salvador, evitando prejudicar o desenvolvimento das obras do governo.

“Obras como implantação e restauração de rodovias, só podem ser executadas em período de longa estiagem, e aqui no Nordeste, esse período se estende de agosto a março do ano seguinte. Em casos especiais, como o que aconteceu este ano, as pavimentações foram prejudicadas até meados de setembro”, esclareceu Vasconcelos.

Por conta da descontinuidade no fornecimento de ligantes asfálticos, as empresas passam até mais de uma semana sem receber uma única carreta do produto à base de petróleo.

Por causa desses atrasos, algumas obras em Sergipe tiveram o cronograma alterado, a exemplo das Rodovias Carira/Glória, Povoado Alagadiço/BR-235 em Frei Paulo, Montes Coelho/SE-290 em Tobias Barreto na divisa com a Bahia, Capela/Miranda; e as Rodovias Feira Nova – Graccho Cardoso – Itabi – Nossa Senhora de Lourdes – Gararu – Amparo – Telha – Cedro – Propriá, Colônia 13  e Rodovia Rita Cacete – São Cristóvão.

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