[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dona Ivânia Sales e seus quatro filhos saíram há cerca de dois meses das palafitas em que moravam para sua primeira casa de alvenaria. Ela é membro de uma das 362 famílias que já estão morando nas novas residências construídas pela Prefeitura de Aracaju no bairro Coroa do Meio para retirar de vez da lama e do manguezal mais de 600 famílias que viviam em situação de risco à saúde e à segurança na região.

“Do jeito que nós vivíamos não dava mais. Meu marido chegou a falecer eletrocutado quando tentava ligar a energia do nosso barraco”, disse dona Ivânia. A comerciante Judite Almeida mora na região há 8 anos e há três é proprietária de um pequeno bar. “Até que enfim alguém teve coragem de entrar aqui e resolver o nosso problema”, falou ela ao informar que até o movimento de seu negócio já aumentou depois que a rua foi drenada e asfaltada.

Foi com esta receptividade que o prefeito de Aracaju visitou na manhã de ontem o bairro Coroa do Meio, cujas obras de reurbanização da Coroa do Meio, realizadas em parceria com Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para o prefeito, as transformações no local são um marco histórico para a capital sergipana na medida em que englobam a preservação ecológica e educação ambiental dos moradores, regularização fundiária de 3 mil imóveis, realização de cursos profissionalizantes e reformas em escolas e unidades de saúde.

“Eu costumo dizer que o maior capital que o prefeito precisou ter para realizar essa obra foi a coragem, a disposição de luta para enfrentar o desafio de urbanizar, modernizar e dar uma dimensão social e ambiental a esse grande trabalho”, afirmou o prefeito. “Desde o início buscamos urbanizar esta área nobre da cidade com foco nos mais pobres para manter as pessoas morando no mesmo bairro, só que desta vez em casas estruturadas, em ruas drenadas e pavimentadas, com escola, unidades de saúde e assistência social”, explicou.

O projeto Coroa do Meio já recebeu dois importantes prêmios, o mais recente deles chamado Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil 2005 (ODM Brasil 2005), concedido pelo governo federal juntamente com a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Movimento Nacional Pela Cidadania e Solidariedade por causa da importância da ação da prefeitura no combate à pobreza e miséria, e na preservação ambiental.

A primeira premiação havia sido a escolha do projeto como uma das “Good Practices” (boas práticas), numa avaliação realizada pelo United Humam Settlements Programme (UN-HABITAT) – Programa de Habitações Humanas das Nações Unidas.

“Toda a área da rua Aloísio de Campos à maré do Apicum, e do Terminal da Atalaia à rua Urbano Neto, foi pavimentada a drenada, o que quer dizer que nós estamos resolvendo todos os problemas de infraestrutura da Coroa do Meio e nos preparando para a expansão dessas obras no bairro Atalaia, especialmente na área que vai do loteamento Jardim Atlântico até os hotéis”, avisou o prefeito.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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