[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O ministro da Saúde, Humberto Costa, está em Aracaju para assinar convênios para investimentos na capital sergipana e 40 municípios do interior. Os recursos serão aplicados na compra de equipamentos hospitalares e materiais, na ampliação, reforma e modernização de unidades de saúde e construção de um pronto-socorro na cidade, além de aquisição de unidades móveis.

Ao desembarcar no aeroporto de Aracaju, o ministro concedeu uma entrevista a imprensa sergipana, na qual destacou os investimentos na saúde em Sergipe, os investimentos de seu Ministério para os próximos anos, além do trabalho executado pelo Samu de Aracaju.

Quais as novidades que o senhor traz para a população de Aracaju?

Humberto Costa – Serão assinados convênios no valor de R$ 26 milhões que envolvem ações tanto na área de saneamento básico, mas, fundamentalmente, na área de assistência à saúde. Com ações tanto em reforma de unidades hospitalares, criação de outras, aquisição de medicamentos, implantação e desenvolvimento do Samu em Aracaju, e ações na área de emergência.

O que esses investimentos significarão para saúde no Estado de Sergipe?

Humberto Costa – Nós vamos ter um impacto importante sobre algumas ações. Por exemplo, estamos trazendo recursos para o hospital João Alves Filho, que é muito importante na área do atendimento de emergência. Estamos trazendo recursos para ampliação das ações do Samu em Aracaju, bem como a implantação de duas unidades de atendimento de urgência, uma maternidade municipal e mais um centro de saúde numa área importante, e várias ações para pequenos municípios que até então nunca tiveram um olhar mais atento por parte do governo federal.

E para os próximos anos do governo Lula, o que se esperar das ações na área da saúde?

Humberto Costa – O ano de 2004 será um pouco menos apertado do que este ano de 2003. Afinal de contas nós pegamos o Brasil numa situação extremamente crítica, o país sem credibilidade no exterior, Risco-Brasil elevado. E nós sabemos que agora, no ano de 2004, com a retomada do crescimento, ampliação da arrecadação dos recursos públicos pelo governo federal, nós teremos mais recursos tanto para investimento na área de infra-estrutura, mas principalmente para aplicação nas políticas sociais, que é o próprio sentido da existência do governo do presidente Lula.

O Samu de Aracaju é modelo para o Brasil?

Humberto Costa – O Samu é uma experiência de grande êxito em Aracaju, que deu certo, e que nós estamos querendo levar para o Brasil inteiro. É, portanto, nossa forma de fazê-lo ainda um sistema modelo com mais eficácia do que ele já tem. Portanto, nós estamos vindo aqui para reinaugurar o Samu. Primeiro para fazer esse reconhecimento, desse serviço importante e pioneiro. Segundo, para que ele possa ser melhor ainda para população de Aracaju.

A fila é um mal crônico no Brasil. Qual a proposta deste governo para acabar com as filas em unidades de saúde?

Humberto Costa – O Brasil tem um sistema de saúde que é paradoxal, tem serviços de excelência, programas reconhecidos internacionalmente, toda área de alta complexidade é um modelo para toda a população e dá acesso a todos os brasileiros: ricos e pobres. No entanto, há áreas onde existem estrangulamentos sérios, entre elas a área de emergência.
Nós queremos enfrentar esse gargalo, estaremos lançando no ano que vem o “Qualisus” que será uma grande ação nacional para melhorar a qualidade do atendimento, tentar enfrentar e resolver os problemas das filas, reduzir o tempo que as pessoas precisam para obter uma consulta ou se submeterem a uma cirurgia.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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