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O Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen) adquiriu uma nova máquina para realização de aférese, técnica utilizada para separar componentes do sangue. A nova máquina é mais compacta e leve – tem apenas 20 quilos – do que a existente no Hemocentro. Isso facilita seu transporte para atender pacientes em leitos hospitalares, o que não era possível anteriormente.

Para o diretor de Atividades Hemoterápicas do Hemolacen, Carlos Guimarães, o investimento trará grandes benefícios para os pacientes portadores de leucemias e de outras doenças hematológicas. "Com esse novo equipamento, muda toda a nossa metodologia de trabalho, o que equivale a mais segurança, conforto e eficiência na coleta e tratamento", afirmou.

Um grande campo de atuação também se abre para os médicos neurologistas, infectologistas, hematologistas e reumatologistas. "Muitos pacientes tinham que se deslocar até outros estados para fazer determinados tratamentos e isso não será mais necessário. Além disso, com esse equipamento também é possível fazer separação de células-tronco, o que nos abre uma perspectiva para o futuro", afirmou Carlos Guimarães.

Treinamento

Os funcionários do Hemolacen aprenderam a utilizar o equipamento na semana passada, quando a consultora técnica e enfermeira Maria de Fátima Nunes veio a Sergipe ministrar aulas durante três dias para médicos, biomédicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

Segundo a consultora, a nova máquina oferece bastante conforto ao doador porque utiliza apenas um acesso venoso. "Na máquina antiga, o doador era submetido a duas punções venosas, uma em cada braço, sendo uma para retirada do sangue para separação das plaquetas e outra para devolver os demais componentes do sangue ao doador pela veia do outro braço", explicou Fátima Nunes.

Doação de plaquetas

Doar plaquetas, células responsáveis pela coagulação sanguínea, é totalmente seguro. O material utilizado é estéril, de uso único, em sistema fechado. O sangue do doador não entra em contato direto com o equipamento. No processo são coletadas entre 10% a 30% das plaquetas circulantes no sangue do doador, que são recuperadas pelo organismo em 24 horas. Após 48 horas, já é possível fazer uma nova doação por aférese.

A doação de plaquetas por aférese chama-se ‘plaquetaférese’. O sangue é retirado pela veia, passa através de um sistema descartável (KIT) localizado dentro da máquina. Lá, as plaquetas são separadas para uma bolsa e os demais componentes do sangue são devolvidos ao doador. Todo o procedimento dura aproximadamente 90 minutos.

As plaquetas são muito utilizadas por pacientes portadores de diversos tipos de câncer como leucemia, em casos de anemia para alguns tipos de cirurgia, e em tratamentos quimio e radioterápicos.

O doador de plaquetas deve evitar bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos desde a véspera da doação, além de não usar anti-inflamatórios e medicamentos que contenham o ácido acetil salicílico (AAS, Aspirina, Engov, Cibalena, sais de fruta, Melhoral e Coristina por exemplo) até sete dias antes da doação. É aconselhável ainda alimentar-se normalmente no dia da doação. Recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em cálcio (leite, queijo fresco, etc).

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