[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Aos poucos, vai saindo do papel a Unidade de Processamento de Pescado do Bairro Industrial, que vai abrigar um píer, um frigorífico, uma fábrica de beneficiamento de pescado, um estaleiro, além de um centro de formação técnica cooperativista. Hoje, uma carreta trazendo telhas para a unidade chegou ao depósito da Tigre Pincéis, onde está sendo armazenado todo o material até o início das obras, que devem ser concluídas em dezembro. A unidade revitalizará a atividade pesqueira de Aracaju, gerando emprego, renda e uma série de benefícios sociais decorrentes da capacitação de pescadores para o trabalho com a construção naval.

Fruto da parceria entre a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), Fundação Banco do Brasil, Programa Petrobras Fome Zero, além da Cooperativa de Pesca e Construção Naval (Navpesca), a unidade ocupará um terreno de 18 mil metros quadrados e deve custar, só na primeira fase da obra, mais de R$ 1,4 milhão. A PMA liberou R$ 200 mil para aquisição do terreno e procurou os parceiros para o projeto. A Fundação Banco do Brasil, através do Programa Trabalho e Cidadania, investiu R$ 678 mil, a serem utilizados nos equipamentos do frigorífico e da unidade de processamento. O Programa Petrobras Fome Zero alocou recursos da ordem de R$ 563 mil, para a estruturação das obras civis. E a Navpesca ficou com a missão de coordenar a obra.

De acordo com o presidente da Fundat, Edson Caetano, quando finalizada, a unidade deverá não apenas recuperar a atividade pesqueira artesanal, mas capacitar os pescadores, que poderão não apenas administrar o próprio negócio, sem atravessadores, mas construir e manter as próprias embarcações. “É uma obra não apenas de caráter econômico, mas também social, que modificará o perfil profissional dos trabalhadores da área pesqueira”, disse.

O gerente de contas-governo da Fundação Banco do Brasil, Marcos Oliveira, também ressaltou a importância social da unidade. “Acreditamos no projeto, não apenas devido aos parceiros envolvidos, mas por entender que seus benefícios junto à comunidade ultrapassam a questão econômica”, opinou.

Luís Roberto, gerente de comunicação e segurança de informações da Petrobras, reforçou o fato da futura unidade pesqueira não se limitar a ser apenas uma solução para os pescadores do ponto de vista econômico. “A capacitação profissional permitirá aos pescadores ganharem novas alternativas”, observou Luís, que foi inspecionar pessoalmente o descarregamento da carreta com produtos adquiridos pela Petrobras, no valor de R$ 40 mil.

Segundo o presidente da Navpesca, Clodoaldo de Oliveira, quando estiver operando normalmente, a expectativa é a de que a unidade produza cerca de 20 toneladas de gelo por dia e quatro mil quilos de pescado. “Acreditamos que, só inicialmente, serão necessários 120 pessoas trabalhando aqui para realizar os serviços necessários. Estamos todos ansiosos para que a obra seja finalizada em dezembro, para podermos colocar em prática todo o projeto de reestruturação da pesca na capital”, informou.

Além dos representantes dos parceiros da unidade, também esteve verificando todo o projeto o secretário municipal de governo, Sílvio Santos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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