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Estão reunidos no Hotel Riverside para a I Conferência Estadual de Educação no Campo, representantes dos principais movimentos sociais e sindicais e poderes públicos estaduais e municipais. O Encontro que foi aberto na noite da última segunda-feira, 27, e segue até a quarta-feira, 29, tem o objetivo de debater políticas públicas acerca da educação no campo, que devem ser contempladas nos planos estadual e municipais de educação de Sergipe.

A I Conferência possui como tema central a “História e Perspectivas da Educação do Campo” no contexto de inserção nos planos estadual e municipais de educação. O ato é uma promoção do Comitê Estadual de Educação do Campo de Sergipe Educampo/SE, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação.

Na manhã desta terça-feira, 28, a representante da Contag/Fonec, Eliene Novaes e a representante do MEC/Secadi/CGPEC, Stelamares Torres Melo, ministraram palestras e falaram sobre o histórico e perspectivas da educação do campo no contexto da inserção nos planos de educação. A mesa temática contou com a mediação de Marluce Rocha Falcão, vice-presidente do Comitê Educampo. 

Para o presidente do Comitê Estadual de Educação, Hudson César Veiga Feitosa, a primeira conferência foi fruto de uma luta de cinco anos dos movimentos sociais e do poder público para criar um documento preocupado com o desenvolvimento da educação no campo em Sergipe. “Estamos discutindo a questão curricular, práticas pedagógicas, infraestrutura, formação de professores e financiamento”, relatou Hudson César.

A coordenadora do Núcleo de Educação no Campo/Seed, Acácia Feitosa Daniel, destacou a união dos movimentos sociais na construção de uma política de educação para o estado. “Ontem, tivemos a abertura do evento com diversos representantes do poder público, a exemplo da professora Izabel Ladeira, representando o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, assim como representantes de várias entidades, como os conselhos municipal e estadual de Educação, para a construção dessa política pública”, avaliou a coordenadora.

Analfabetos

O presidente do Comitê Estadual de Educação disse que a grande preocupação ainda é o grande número de analfabetos. “Temos muitos sergipanos que não estão alfabetizados e que vivem no campo. A grande luta é para que eles possam ter acesso à educação. Vemos uma valorização das escolas que estão nas sedes dos municípios e queremos que a mesma atenção que seja dada às escolas do campo”, ressaltou.

Já o secretário de Políticas Públicas da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do estado de Sergipe, Lúcio Marcos, acredita que a conferência poderá ser um marco na política de educação no campo e, consequentemente, deverá contribuir para a redução dos índices de analfabetismo. “Estou confiante nessa união dos movimentos sociais com o poder público. Esperamos que a matriz pedagógica seja trabalhada na política de educação no campo”, frisou.

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