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Uma missão de técnicos Moçambicanos, ligados ao Ministério da Agricultura de Moçambique, no continente Africano, esteve na manhã desta sexta-feira, 18, reunidos com o presidente e técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). O motivo da visita era conhecer in loco as ações de assistência técnica e extensão rural (Ater) desenvolvidas pela empresa junto aos agricultores familiares dos municípios de Simão Dia e Carira.

O grupo foi recepcionado pelo presidente Jefferson Feitoza de Carvalho, que aproveitou a oportunidade para explanar sobre as ações da Emdagro nas atividades agrícolas do estado. “A nossa empresa assiste atualmente a 95% dos agricultores familiares do estado, o que representa pouco mais de 44 mil pequenos produtores nas áreas de assistência técnica e extensão rural, pesquisa, ações fundiárias e de defesa sanitária animal e vegetal”, apresentou o presidente.

Jefferson disse ainda estar muito feliz com a vinda do grupo e poder servir de referência a outros países. “Nós da Emdagro estamos muito satisfeitos com a presença de vocês aqui em Sergipe por ser essa uma oportunidade de transferirmos para fora do país as experiências exitosas que a Emdagro, em parceria com a Embrapa, desenvolve nas áreas de pesquisa e de Ater. Fico muito feliz em servirmos de modelo para África”, destacou ele.

A vinda da missão africana faz parte de um projeto tripartite de cooperação técnica entre Brasil, Moçambique e Japão, na perspectiva de desenvolver a agricultura comercial daquele país com base nas experiências agrícolas brasileira. Pelo acordo, o papel do Japão é entrar com o aporte financeiro e a garantia de mercado aos produtos oriundos de Moçambique, ao Brasil cabe transferir suas tecnologias agrícolas e o seu conhecimento técnico e a Moçambique as disponibilidades de terras para o desenvolvimento da agropecuária e da mão-de-obra na área agrícola.

“Acreditamos que esse triângulo vai desenvolver a agricultura de Moçambique. Nós estamos na última fase que é a de explorar as experiências que o Brasil já tem na área de assentamentos nas comunidades. Lá, temos terra suficiente para permitir a produção em grandes áreas do setor privado”, explica o diretor provincial de Nampua, José Varimelo.

Segundo ele, “as experiências do Brasil servirão para Moçambique porque os estudos que feitos lá foram identificados o mesmo tipo de solo, o mesmo tipo clima e o mesmo tipo de vegetação, então há semelhança muito grande entre esses dois países”.

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