[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O ministro de Saúde, Humberto Costa, anunciou ontem uma série de medidas para socorrer os municípios castigados pelas chuvas que caíram com intensidade em Sergipe. Acompanhado do prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, do senador Antônio Carlos Valadares, do arcebispo de Aracaju, dom José Palmeira Lessa e do governador João Alves, ele sobrevoou os municípios de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha e Monte Alegre onde foi decretado estado de calamidade. Depois, em Própria, onde se reuniu com prefeitos das regiões do Alto Sertão e do baixo São Francisco, o ministro foi categórico: “Eu estou aqui não somente para prestar solidariedade, mas para trazer soluções. O governo federal não deixará de socorrer um só município atingido pelas chuvas”.

Dentre as medidas anunciadas estão as 2,5 toneladas de remédios que já foram encaminhadas pelo governo federal a diversas regiões afetadas em todo o país, especialmente para tratar de doenças associadas às chuvas como cólera, leptospirose e doenças de pele e respiratórias, a liberação do teto máximo de internação hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) para os municípios que decretaram calamidade, e a distribuição já realizada de mais de mil toneladas de alimentos. Além disso, Humberto Costa anunciou que o Ministério dos Transportes vai investir cerca de R$ 80 milhões na recuperação de rodovias destruídas ou danificadas em diversos estados, inclusive Sergipe. Uma das preocupações mais enfatizadas pelo ministro foi a de trazer soluções não apenas provisórias, mas definitivas como a reconstrução das casas que desabaram em locais onde não haja risco iminente de novos alagamentos.

Citando outras medidas que caracterizam a presença marcante do governo federal no socorro aos municípios que foram castigados pelas chuvas, o ministro Humberto Costa foi taxativo: “Não queremos fazer política partidária. Vamos cumprir com a nossa responsabilidade social”. Antes, o ministro ouviu do coordenador geral da Frente Nacional de Prefeitos – FNP, Marcelo Déda, um relato sobre a ajuda do governo federal aos municípios sergipanos e enumerou as ações da Petrobras, Codevasf, Incra e o Exército. Depois de informar, ainda, que em Aracaju 32 famílias, que tiveram suas casas destruídas – parcial ou totalmente, foram abrigadas em casas alugadas pela prefeitura, Marcelo Déda observou que as populações e prefeitos estão ansiosos por soluções definitivas, o que mais tarde Humberto Costa anunciou como meta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Destacando a visita que o presidente da República fez ontem, quarta-feira 4, aos Estados de Pernambuco e Piauí, o prefeito Marcelo Déda lembrou que neste momento não podem faltar casas, comida e remédio. O prefeito de Propriá, Renato Brandão, ao falar em nome dos prefeitos da região do Baixo São Francisco, disse que o município por ele administrado contabiliza um prejuízo de R$ 1,3 milhão e mostrou-se preocupado com as famílias que perderam suas colheitas: “Não precisamos de linhas de financiamentos, queremos crédito para cobrir as despesas dos desabrigados e comprar adubo, sementes e máquinas para replantar tudo que foi destruído”. Ainda discursaram o prefeito de Poço Redondo, Enoque Salvador, e o governador de Sergipe, João Alves, que depositaram confiança nas medidas adotadas pelo governo federal.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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