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Mais uma tarde de debates aconteceu nesta quinta-feira, 18, no Centro de Criatividade.  Mestres da Cavalhada de Canindé do São Francisco e do Maracatu do povoado Brejão, de Brejo Grande, estiveram reunidos para discutir temas relacionados à cultura popular sergipana.

O encontro aconteceu na terceira etapa da ‘Roda Griô’, uma série de debates que está movimentando a programação do ‘Agosto Para Todos’. O projeto é da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), executado com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart), em comemoração ao mês do folclore.

O diretor do Centro de Criatividade, Isaac Galvão, que é também um dos organizadores do evento, afirma que os debates estão sendo muito proveitosos, tanto para os mestres, quanto para o púbico que acompanha as conversas. “Isso é fundamental, pois estamos começando a despertar as pessoas para ouvirem o que os mestres têm a falar sobre cultura popular. Além disso, com debates como este, o público geral pode conhecer e se identificar com estas ricas manifestações sergipanas”, ressaltou.

Intercâmbio

Tanto para os mestres quando para a comunidade que esteve presente na Roda, o debate foi muito proveitoso para repartir conhecimento e dividir as alegrias da cultura popular sergipana.

O mestre Luiz Marcos da Silva, da Cavalhada de Canindé, destaca que ficou muito feliz com o convite e por poder representar seu grupo em um debate tão importante. “Temos amor pela cavalhada desde o berço, e hoje tenho filhos que já estão trilhando este caminho. Vir para esses debates é muito bom, pois torna nosso trabalho mais conhecido e valorizado”, completou.

O público que esteve presente aprovou a iniciativa. A aposentada Maria Creusa Alves, que mora na comunidade Maloca, no Getúlio Vargas, saiu de sua residência e não se arrependeu. Para ela foi muito bom conhecer um pouco mais da cultura sergipana. “Encontros como este são muito bons para as pessoas valorizarem mais a cultura”, observou.

As manifestações

Cavalhadas são uma celebração portuguesa tradicional que teve origem nos torneios medievais, onde os aristocratas exibiam em espetáculos públicos a sua destreza. Era um ‘torneio’ que servia como exercício militar nos intervalos das guerras e onde nobres e guerreiros cultivavam a praxe da galantaria.

As cavalhadas recriam os torneios medievais e as batalhas entre cristãos e mouros, algumas vezes com enredo baseado no livro Carlos Magno e Os Doze Pares da França, uma coletânea de histórias fantásticas sobre esse rei. No Brasil, registram-se desde o século XVII e as cavalhadas acontecem durante a festa do Divino, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Já o Maracatu é uma dança folclórica de origem afro-brasileira, típica do estado de Pernambuco. Ela surgiu em meados do século XVIII, a partir da miscigenação musical das culturas portuguesa, indígena e africana. É uma dança de cortejo associada aos reis congos. Os maracatus, tradicionalmente, surgiram e se desenvolveram ligados às irmandades negras do Rosário. Os maracatus há um forte componente religioso.

Os brincantes do maracatu dançam ao som de instrumentos como tarol, zabumba e ganzas. As danças são marcadas por coreografias específicas, parecidas com danças do candomblé e os participantes representam personagens históricos (reis, embaixadores, rainhas).

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