Mesmo com queda de casos, Saúde previne contra a dengue
Segundo a gerente de Zoonoses da SES, Sidney Sá, esta diminuição ocorreu devido às ações estruturadas que os municípios desenvolvem, a exemplo dos trabalhos de rotina que os Agentes de Saúde executam. De acordo com ela, a comunicação com o laboratório de entomologia do Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde de Sergipe (Hemolacen), que monitora o trabalho de coleta de larvas através de exames para diagnosticar focos do vetor da doença, também auxiliou na redução dos casos de dengue.
Carros fumacê
Segundo a gerente de Zoonoses, a maioria da população solicita muito a passagem nas ruas do carro fumacê, principalmente neste período de chuvas, quando aumenta o número de muriçocas.
“Os carros só estão autorizados a passar se houve indicadores da presença do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti. O Ministério da Saúde só permite a passagem se ela for embasada em critérios técnicos porque, em excesso, o produto pode causar desequilíbrios ecológicos e danos à saúde da população”, explica.
Sidney Sá reforçou a necessidade de precaver a proliferação do mosquito transmissor da dengue com ações simples como não deixar água parada nos pratinhos de plantas e pneus, vedar as caixas d’água e lavanderias, colocar garrafas vazias de cabeça para baixo, etc. “É preciso que a população deixe os agentes de saúde entrarem nas casas”, alerta a gerente. Os agentes devem estar devidamente identificados durante as visitas às residências, que normalmente acontecem a cada dois meses.
Notificação de casos
Para notificar casos de dengue, é necessário procurar a unidade básica de saúde mais próxima. Na presença de sintomas como febre, dor de cabeça e nos olhos, o profissional de saúde vai indicar o exame de sangue adequado para diagnosticar a doença. “A automedicação é prejudicial à saúde. Somente o médico poderá passar o remédio adequado”, avisa Sidney Sá.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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