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Quase 500 médicos do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) vão escolher pela primeira vez a direção clínica da unidade. A votação, secreta e direta, acontecerá nesta terça-feira, 29, e na quarta-feira, 30, respectivamente. Desde sua fundação, há 21 anos, esta é a primeira que o HUSE realiza uma eleição para escolher seu corpo diretivo.

O processo eleitoral acontecerá das 7h às 22h e a apuração será iniciada no dia 30, logo após o encerramento da votação. Três chapas disputam a eleição, que também vai definir o vice-diretor clínico do HUSE. A primeira é encabeçada pelo cirurgião André Leite Monteiro, a segunda liderada pelo neurocirurgião Augusto César Esmeraldo e a terceira tem como candidato o cirurgião plástico Durval da Cunha Maynart Neto.

Médicos de diversas especialidades estão cadastrados e aptos a participar da eleição. São 376 profissionais do quadro efetivo do HUSE e outros 118 contratados. Segundo Manoel Otacílio, presidente da Comissão Eleitoral encarregada de organizar o pleito e representante do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed/SE), a escolha do diretor-clínico do HUSE por meio de um processo eleitoral é a materialização de um antigo anseio da categoria. "Há pelo menos três anos nós reivindicávamos isso", conta.

O resultado da eleição será homologado pela direção geral do hospital, que indicará o nome do candidato vencedor para a devida nomeação ao cargo pelo Estado. O resultado da eleição também será homologado pelo Conselho Regional de Medicina de Sergipe (CRM-SE). A nova diretoria clínica terá mandato de dois anos e caberá a ela iniciar o processo de elaboração do Regimento Interno do HUSE.

Resolução

A eleição do diretor e vice-diretor clínicos de hospitais foi estabelecida por meio da Resolução 1.342, do Conselho Federal de Medicina (CFM), em 8 de março de 1991. De acordo com a diretora-técnica do HUSE, Lycia Diniz, que atualmente também exerce o cargo de diretor-clínica do HUSE, a resolução do CFM estabelece que o diretor-clínico deve ser obrigatoriamente eleito por voto secreto e direto dos membros do corpo clínico da unidade hospitalar, por maioria simples de votos.

"O diretor-clínico é o representante do corpo clínico perante a direção do hospital. A ele, cabe encaminhar todas as reivindicações para a melhoria do funcionamento do hospital do ponto de vista da atuação médica", explica Lycia Diniz.

De acordo com a resolução do CFM, são atribuições do diretor-clínico, por exemplo, supervisionar a execução das atividades de assistência médica da instituição, zelar pelo cumprimento do Regimento Interno e empenhar-se para que os integrantes do corpo clínico observem os princípios do Código de Ética Médica, as disposições legais em vigor e a ordem interna da instituição.

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