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Durante toda esta semana, médicos e enfermeiros da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) participam do Curso de Atualização em Assistência Obstétrica de Qualidade às Urgências e Gestações de Alto Risco. O evento – que começou na última segunda-feira, 23, e segue até sexta-feira, 28 – acontece no auditório da maternidade.

Segundo a coordenadora da obstetrícia da MNSL, a capacitação tem o objetivo de renovar os conhecimentos dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). “As novas tecnologias e as práticas mudam a todo o momento. Precisamos estar sempre conectados com as transformações para oferecer o melhor acolhimento às gestantes que chegam aqui”, enfatizou Alba.

Metodologia

Ao longo da capacitação, estão sendo discutidos diversos temas, como indicadores, monitorização fetal, infecções puerperais, reanimação materna, entre outros. Após as explanações teóricas, os participantes começam a se envolver com as apresentações práticas feitas com manequins e bonecos que simulam gestantes e bebês. A metodologia também inclui demonstrações nas mulheres em trabalho de parto, a técnica do parto à fórceps e vácuo de alívio.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Apoio Técnico (NAT),  Dayse Viana, também serão apresentadas as técnicas de Misgad-Ladach/Joel-Cohen, desvascularização uterina, ligadura de hipogástrica , empacotamento pélvico com Bolsa de Bogotá. “Esses estudos são fundamentais no processo de atualização dos nossos obstetras, pois muitos estão na área há várias décadas e precisam acompanhar a evolução da medicina”, destacou.

Índices

Somente no ano de 2011, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, referência em alto risco no estado, realizou 2.411 partos cesáreos. Durante os trabalhos, o facilitador do curso, o médico do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em Ginecologia-Obstetrícia, Lucas Barbosa da Silva, fez uma análise dos números e falou sobre as estratégias que podem ser adotadas para a diminuição desses procedimentos.

“Sergipe figura uma lista em que 26 maternidades do Norte e Nordeste foram incluídas para integrar a Rede Cegonha. Em todas elas, as estatísticas estão bem acima do ideal. Para promover uma mudança na ‘cultura da cesárea’ temos que conscientizar os médicos e principalmente rever os protocolos para que os fluxos sejam definidos. Este encontro aqui já representa um avanço”, concluiu o também instrutor do “Advanced Life Suport in Obstetrics/Brasil” (Also).

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