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Araçá, quariroba, sucupira, biriba, amescla, paraíba, pau-pombo. Essas são algumas das espécies de plantas identificadas pelos técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e da Sociedade Semear em visita técnica que fizeram na última sexta-feira,10, à Mata do Cipó, no município de Siriri. A visita teve por objetivo o levantamento florístico e fitossociológico desse pedaço de Mata Atlântica em nosso estado e é, na prática, uma das primeiras etapas do processo para a constituição de mais uma Unidade de Conservação em Sergipe.
 
O esforço da Semarh para transformar a Mata do Cipó em uma área legalmente protegida está inserido no contexto do projeto Preservando Nascentes e Municípios, coordenado pela Superintendência de Biodiversidade e Florestas e Áreas Protegidas (SBF) da Semarh, em parceria com a Sociedade Semear e a Universidade Federal de Sergipe. Mais de 12 mil mudas já foram plantadas no entorno de nascentes e cursos d´água, um investimento de cerca de R$ 2 milhões, como recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FUNERH) para a preservação da vida das nascentes em Sergipe. Desde 2009, o Preservando Nascentes promoveu o plantio de mudas nos rios Poxim, Cajueiro dos Veados e Siriri-Vivo, nos municípios de Areia Branca, Itaporanga D’Ajuda, São Cristovão, Malhador, Siriri e Nossa Senhora das Dores.
 
Segundo o coordenador do Preservando Nascentes, Elísio Marinho, A Mata do Cipó, cedida pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) à Secretaria de Meio Ambiente, vai ser também um importante banco de espécie para recuperação da Mata Atlântica. “Como essa área está relativamente preservada, ela servirá de fonte para coleta de sementes para recuperação dos espaços que foram degradados ao longo dos anos.  Além disso, estamos promovendo a recuperação da mata ciliar do Rio Siriri Vivo, com o intuito de melhorar a quantidade e qualidade da água deste importante rio”, garante Elísio.
 
“A Mata Atlântica é um bioma que engloba diversos ecossistemas. O que o Governo do Estado, através da Semarh, está fazendo é um esforço no sentido de recuperar lacunas existentes, visando a preservação integral do ecossistema em pauta. A Mata do Cipó é caracterizada como floresta estacional semidecidual em estágio secundário de regeneração. Os estudos  que estamos fazendo e sua posterior transformação em Unidade de Conservação são ações importantes em defesa do nosso meio ambiente, de fauna e da flora e de nossos recursos hídricos”, declara o Paulo César Umbelino, coordenador da Apa Litoral Sul de Sergipe (Apa Sul).
 
É em Capela que fica a segunda maior reserva da Mata Atlântica de Sergipe, o Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, Unidade de Conservação Ambiental (UC Junco) gerida pela Semarh. “Transformar a Mata do Cipó em Unidade de Conservação é garantir a sua preservação”, afirma o secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes .

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