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“Ter a oportunidade de dançar no palco de um teatro tão belo quanto o Atheneu representa uma emoção muito grande para nós”. As palavras de Jaci Santos, integrante da Cia de Dança Entre Olhares, do conjunto Orlando Dantas, sintetiza o sentimento dos quase 30 grupos participantes da maratona de espetáculos realizada no domingo, 20. Foi nessa data que foi encerrada a sexta edição da Semana Sergipana de Dança, evento realizado pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

O último dia do evento foi reservado aos grupos e companhias que, em sua maioria, estão dando os primeiros passos na cena cultural sergipana. Bailarinos e bailarinas que dedicam dias a ensaiar passos de street dance, ballet clássico, flamenco, samba e outros estilos de dança. “Essa maratona é um pleito dos agentes culturais da área que fizemos questão de atender, já que através dela o público teve uma noção do quanto é vasta a produção de dança em nosso Estado”, disse a coordenadora de Eventos da Secult, Wener Brasil.

A intensa série de apresentações teve início à tarde, com a Mostra Infantil. O grupo Evolução, companhia Novas Estrelas (com duas coreografias) e quadrilha mirim Xodó da Vila encantaram o público e mostraram que a futura geração da dança sergipana já está aquecendo os passos. O grupo Get Up foi o primeiro composto por adultos a pisar no palco durante o último dia do evento e apresentou um verdadeiro show de dança de rua, empolgando o público que lotou o Teatro Atheneu.

A noite ainda foi marcada por coreografias inspiradas na cultura árabe, religiosa, baiana, moderna e hip hop, por exemplo. Como o objetivo da maratona era mostrar a efervescência do movimento que acontece fora das academias e companhias consagradas do Estado e aproximar esses grupos dos profissionais com carreira já consolidada, as inscrições para essa etapa específica da Semana Sergipana de Dança dispensaram curadoria.

Público aprova iniciativa

Durante os seis dias de evento, mais de duas mil pessoas compareceram ao Teatro Atheneu para prestigiar os grupos de dança que atuam em Sergipe. Diante da organização do evento e da qualidade das apresentações, o público rasgou elogios à iniciativa. “É uma ótima proposta, pois democratiza o acesso da população com acesso gratuito aos espetáculos e dá aos grupos amadores uma oportunidade de vivenciar um pouco do corre-corre de um grande evento realizado num grande teatro”, contou a professora Suzannah Freitas.

Opinião semelhante teceu o estudante William Petruttely, que mora na cidade de Itabuna, no interior da Bahia. De passagem por Aracaju, soube da realização da Semana de Dança e foi conhecer o evento. “Achei a ideia muito interessante. Dá para notar que rola uma interação legal entre os integrantes dos mais diversos grupos, o público fica entusiasmado com cada apresentação… Artistas e sociedade ganham com essa iniciativa”, argumentou William.

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