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Um manancial subterrâneo será fonte de irrigação para citricultura e abastecimento humano das microrregiões em Lagarto, Boquim e Estância. O trabalho prevê estudo de alternativas para o abastecimento de água necessário ao consumo humano e à irrigação, utilizando os recursos dos mananciais subterrâneos. Isso foi discutido durante reunião realizada na manhã desta terça-feira, 26, na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), com a participação de técnicos de várias instituições do Estado.

De acordo com o superintendente dos Recursos Hídricos da Semarh, Ailton Rocha, as informações sobre mananciais subterrâneos em todo o Estado de Sergipe são escassas, dispersas e, na maioria das vezes, carentes de confiabilidade técnica, mesmo tendo um papel expressivo para o desenvolvimento econômico e social da população sergipana. "Um esquema eficiente de planejamento para assegurar o uso dos mananciais subterrâneos em favor da população é fundamental para a sobrevivência da humanidade e sustentabilidade do desenvolvimento para estas regiões. Por isso, estamos trabalhando", justificou Ailton.

Poços como alternativa

Devido aos repetitivos ciclos de baixa pluviosidade, com pouca incidência de chuvas, e a escassez dos recursos hídricos superficiais, a água subterrânea começou a ser buscada como alternativa, fazendo com que poços fossem perfurados nas regiões de Pedrinhas, Boquim, Cristinápolis, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Itaporanga d’Ajuda, Lagarto, Riachão do Dantas, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Umbaúba e Tomar do Gerú.

Em razão da crise estrutural que se abateu sobre a citricultura, onde a perda da produtividade nos pomares representou a redução de 50% da produção em Sergipe, a Semarh vem buscando desenvolver, com critérios, o uso da água a fim de assegurar sua disponibilidade para a população atual e próximas gerações.

Os estudos hidrogeológicos e hidroquimícos dos aqüíferos das microregiões estão em fase de conclusão. Técnicos das prefeituras de Boquim, Estância, Lagarto e das instituições  Hidros, Deso, Dehidro, Sedetel, Hidrosolo, Seagri, Dnocs, Saag e Semarh estiveram presentes nesta primeira reunião. Um workshop previsto para o final do mês de julho, com a participação de todas as prefeituras dos 14 municípios envolvidos, será realizado para apresentar os resultados dos estudos.

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