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Uma vez por semana, cerca de 20 mulheres atendidas pelo Projeto Mãe Canguru, desenvolvido pela Maternidade Hildete Falcão Batista (MHFB), participam de um ciclo de discussões na própria entidade. O trabalho é coordenado pelo neonatologista Alex Santana, que reforça a importância de abrir esse espaço para que as parturientes compreendam a necessidade de cooperar com a equipe médica, no sentido de ajudar na recuperação dos recém-nascidos.

"A reunião é democrática. As mães aproveitam para entender o processo que estão passando com seus bebês de baixo peso. Assim, todas se tornam multiplicadoras de informações", explica o especialista. De acordo com a psicóloga Patrícia Dornelas, o momento é propício para controlar as emoções. "Aqui elas trocam experiências e assim um círculo de amizades se forma. Uma mãe acaba fortalecendo a outra".

A estudante Maria Elisabeth Passos, 31 anos, mora na cidade de Laranjeiras e há 30 dias está internada na Maternidade com o pequeno Elieverton, que nasceu com apenas 1,370 kg e hoje já pesa mais de 1,5 kg. Ela conta que ficou surpresa com o projeto. "Mesmo longe de casa, estou muito feliz porque cada etapa que meu filho passa, eu estou acompanhando a vitória dele", desabafa Elisabeth.

Mãe Canguru

O método utilizado no Projeto Mãe Canguru consiste no contato da pele materna com a pele do recém-nascido. A proximidade aumenta o vínculo mãe-filho, estimula a auto-confiança, diminui os riscos de infecção hospitalar e reduz a permanência dos dois na unidade de saúde.

Fotos: Tanit Bezerra

O projeto do Ministério da Saúde executado em Sergipe pela MHFB consiste em três etapas, duas delas realizadas dentro da Maternidade e a última após a alta. A mãe dá continuidade ao aprendizado recebido pela equipe médica em casa e retorna à unidade apenas para o acompanhamento ambulatorial.

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