Listas de medicamentos estão disponíveis para consulta de profissionais de saúde

A Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) dá mais um passo para a consolidação de sua política de Medicamentos Essenciais. Isto porque de 21 a 25 de fevereiro será realizada a consulta pública para avaliação das propostas de Listas de Medicamentos. Todos os profissionais de saúde que trabalham nas unidades geridas pela FHS podem participar.

“Essas propostas são resultado do trabalho de seleção realizado por quatro equipes técnicas da Fundação. Essas equipes, chamadas Comissões de Farmácia e Terapêutica [CFT], foram instituídas em dezembro do ano passado. Elas são equipes multiprofissionais formadas por farmacêuticos, enfermeiros e diversas especialidades médicas seguindo as diretrizes recomendadas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde [OMS]”, enfatizou o diretor-presidente da Fundação Hospitalar, Emanuel Messias.

Na FHS, foram organizadas quatro comissões, sendo uma para o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse); uma para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL); uma para os hospitais locais e Centro de Retaguarda em Epidemias; e uma para os hospitais regionais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe).

Para ampliar o trabalho das comissões e garantir a participação de todos, as listas foram disponibilizadas para consulta pública. Além disso, os profissionais de saúde poderão mandar sugestões de inclusão, substituição ou exclusão dos itens por meio do Formulário de Solicitação de Alteração da Padronização da FHS. O formulário deve ser preenchido e encaminhado por e-mail para a Coordenação de Assistência Farmacêutica (codaf.dop@fhs.saude.se.gov.br)

“Todas as sugestões serão avaliadas pelas equipes técnicas que mediante critérios pré-estabelecidos podem aprovar ou não as solicitações. As sugestões devem levar em conta informações com maior grau de evidência científica sem qualquer tipo de interferência mercadológica, buscando sempre o fomento do uso racional de medicamentos. Isso traz mais segurança para o paciente e economia para os recursos de saúde”, explicou Rafael Santana, farmacêutico da Coordenação de Assistência .