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Promover a diversidade cultural, integrando comunidades dos inúmeros municípios sergipanos. Este é o objetivo dos Pontos de Cultura, programa do Ministério da Cultura (MinC), adotado pela Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe (Secult), através de iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil, que firma convênios, por meio de seleção por editais públicos, onde os Pontos são responsáveis por articular e impulsionar as ações que já existem nas suas comunidades.

Sergipe conta hoje com 30 pontos espalhados pelo estado. Destes, 14 estão em pleno funcionamento e 16 se preparando para adotar o selo do projeto. Entre os que já atuam levando ações culturais e artísticas e promovendo a cultura sergipana, está o ‘Descortinando Sergipe’, do município de Lagarto, que comemorou no último sábado, 16, um ano de atividades.

Este ponto nasceu de um anseio da garotada que faz teatro na cidade, com apoio do grupo ‘Cobras e Lagartos’, e há um ano leva oficinas artísticas, palestras e demais atividades relacionadas ao mundo das artes cênicas para os moradores do município e cidades vizinhas.

O cenário da festa foi o Centro Cultural Adalberto Fonseca, onde o Ponto tem uma sede  provisória. Lá foram apresentados alguns trechos de espetáculos que já resultaram do trabalho do Ponto, além do lançamento da sua mais nova atividade, um Cine Clube, que já contou com a apresentação de dois interessantes curtas-metragens produzidos no estado.

“Este nosso primeiro ano como Ponto de Cultura foi muito bom, desde o ponto de vista artístico, como também administrativo, pois estamos aprendendo muito com o trabalho realizado aqui. Com o Ponto, ampliamos nosso campo de atuação, inflando as atividades que o Cobras e Lagartos já realizava e alcançamos outras cidades além da nossa, como Tobias Barreto e Itabaiana”, ilustra o diretor do Ponto, Ivilmar Gonçalves.

Ele informa também  que a ideia inicial do Ponto foi aplicar oficinas, mas o trabalho positivo, os cursos já estão resultando em grupos, o que deixa os integrantes do Ponto bastante realizados. “Fizermos inicialmente um mapeamento dos grupos que existiam nos municípios que escolhemos para atuar e a partir daí iniciamos nosso trabalho. Convidamos os interessados a participar de oficinas artistas e elas já resultaram em novos  grupos, o que é muito  gratificante para nós”, completa.

Para o diretor do Centro de Criatividade e representante da Secult no evento, Isaac Galvão, ver o Ponto de Cultura de Lagarto completar um ano de plenas atividades, só demonstra que as ações da Secretaria estão sendo realizadas com sucesso. “Este é um projeto ímpar do MinC e em parceria com os Estados só tende a crescer. Aqui em Sergipe é muito bom vermos que existem grupos se fortalecendo e se firmando a partir desta ação. Isso gratificante para nós, pois mostra que o nosso trabalho em prol da cultura local está trilhando o caminho certo”, disse.

Só começando

Para os integrantes do Ponto de Cultura o trabalho está apenas começando. Outras atividades estão previstas para os próximos anos, como um mapeamento dos  grupos de teatro de todo o estado, além da firmação do Cine Clube, como um ponto de lazer para a comunidade de Lagarto. “Aproveitamos o kit multimídia que todo Ponto deve adquirir e implantamos esta ação do Cine Clube, para aquecer ainda mais a vida cultural da cidade”, explica Ivilmar.

A produtora do Ponto, Ediclécia Santos, que também é atriz no grupo Cobras e Lagartos, estava radiante com a comemoração. Para ela, o primeiro ano de ponto foi gratificante e de muito aprendizado. “A proposta do Ponto é muito boa, e quando começamos a trabalhar vimos o quão importante estava sendo o trabalho. Acredito que cumprimos nossa meta para este primeiro ano, e agora e juntar as energias e partir para os próximos que vierem”, garante.

Já o ator Zaninho Urashima, do grupo Sete Panos, formado através das oficinas do Ponto, acredita que a ação do Ponto de Cultura é fundamental para o crescimento cultural da cidade. “Conhecia o trabalho do Cobras e Lagartos e quando surgiu a oficina  participei. A partir daí resolvemos montar o grupo Sete Panos. Acredito que para a cidade, ter um Ponto de Cultura é maravilhoso, pois é uma forma de construir um novo trabalho e convidar muito mais pessoas a entrar no meio artístico”, nota.

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