[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Saindo do modelo dos cursos profissionalizantes tradicionais, a Prefeitura de Aracaju vem, através da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), oferecendo o curso de Luteria, a arte de restaurar e confeccionar instrumentos musicais de corda. As aulas acontecem na sede da Associação dos Moradores da Nova Brasília, localizada no bairro Industrial, e Unidade de Qualificação Profissional da Fundat, na Coroa do Meio.

Durante seis meses, 20 alunos estarão aprendendo o trabalho com violões através do curso idealizado e ministrado pelo artista Nino Karva. “Criei este projeto ano passado para ensinar filhos de agricultores no interior. Como moro em Aracaju, surgiu a idéia de trazer o curso para capital, então procurei a Fundat e eles apoiaram o projeto”, conta o professor.

As aulas dividem-se em três módulos. O primeiro é teórico e compreende temas como a história do violão e da arte da construção de instrumentos. O segundo é a fase de restauração, onde os violões da comunidade são recolhidos e reparados de forma gratuita. Já na terceira e última etapa, os alunos aprendem a fazer violões elétricos e clássicos.

“Ao final do curso em Aracaju serão produzidos seis violões. Deixei os alunos à vontade para que eles escolham que tipo irão confeccionar”, informa o instrutor Nino Karva. Ele também esclarece que a principal diferença entre os dois modelos é que no elétrico existe uma peça que permite que o som seja captado diretamente das cordas e isto possibilita uma maior criatividade no desenho do instrumento, enquanto que no clássico a modelagem é padrão e o som varia conforme o tipo de madeira empregada.

Criação de oportunidades

Capacitar, criar oportunidades e gerar emprego e renda são os objetivos da Fundat ao oferecer cursos gratuitos para a comunidade. E isto já é incorporado no conceito de quem se inscreve nos cursos, como se pode verificar no depoimento do estudante Jonathas de Oliveira, 17. “É difícil achar um curso diferente assim de graça! Quero fazê-lo para ajudar minha família. Meu irmão fez o de pintura, também pela prefeitura, e hoje já está trabalhando e ganhando dinheiro”, afirma.

O jovem Luiz Michel dos Santos, 16 anos, também vê no Lutiê uma oportunidade. “Soube do curso pela presidente da Associação dos Moradores de Nova Brasília, me inscrevi e Já aprendi a reformar violões, lixar, pintar. Vai ser ótimo porque eu que não tinha nada para fazer vou ter uma profissão nessa vida”, conclui.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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