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Nesta quarta-feira, 18, o vice-governador Jackson Barreto recebeu dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase) para discutir as reivindicações do 4° Grito da Terra de Sergipe. As demandas dos trabalhadores agrícolas abarcam diversas secretarias estaduais, como a de Agricultura, Inclusão Social, Educação, Saúde, Segurança, Políticas Públicas para as Mulheres e Direitos Humanos.

Um dos pontos abordados pela dirigente da Fetase, Maria Lúcia Santos, foi o processo de interação entre o movimento sindical e as ações promovidas pelo Governo do Estado para o fortalecimento da agricultura familiar.

Jackson Barreto avaliou positivamente a reunião e pontuou os avanços na área agrícola, em relação às reivindicações do Grito da Terra do ano passado. “Fizemos um encontro democrático com a Fetase e discutimos de forma ampla a pauta de reivindicações. O que queremos deixar claro é que avançamos muito do terceiro grito para o quarto, principalmente nas questões de regularização fundiária, moradia no interior, de projetos de irrigação das Ribeira e Jabeberi, de assentamento. Somos um Governo democrático, que tem compromisso com o trabalhador e sabemos a importância do homem do campo. Sempre defendemos a reforma agrária, como instrumento de democratização da terra. Vamos continuar dialogando, porque é conversando que vamos atender cada vez mais as necessidades da população”, informou.

O secretário de Estado da Agricultura, José Sobral, destacou os investimentos estaduais no desenvolvimento da agricultura familiar. “A reivindicação apresentada pela Fetase é muito ampla e atinge diversas áreas do Governo e a agrícola também. Em relação ao trabalho da Seagri, temos trabalhado em todos os pontos apresentados pela Federação. Algumas questões precisam ser implementadas, que são a ampliação da participação da Fetase em coordenadorias de agricultura familiar e de banco de sementes, ou seja, são questões mais conceituais sobre a política agrícola. As demais demandas, a exemplo da distribuição de sementes, atendimento aos agricultores, ampliação da regularização fundiária, ampliação de horas/máquina estão sendo efetivamente implementadas, com sinais claros de desenvolvimento. De modo geral, podemos ouvir as reivindicações e estabelecer novas prioridades, redirecionando as ações para fortalecer a atividade agrícola”, afirmou Sobral.

Sobral destacou outra medida importante na consolidação da agricultura familiar como segmento de mercado – e não mais como atividade de subsistência: a parceria entre o Governo de Sergipe e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Por meio dessa, a Conab compra a produção familiar a preços adequados, de forma descomplicada e sem intermediários. O produto é processado e disponibilizado para uso em merenda escolar ou estoques reguladores do Governo.  Ano passado, a Companhia adquiriu 12 mil toneladas de arroz com cascas dos produtores do Baixo São Francisco. “A distribuição de sementes aumentou, incluímos a rizicultura como área beneficiada. Este ano, pretendemos beneficiar 40 mil agricultores com distribuição de sementes. Os programas vão além, como a garantia do preço mínimo do arroz através da Conab. O Estado continua os investimentos do ano passado e busca novas ações”, disse.

“O governo do Estado tem sido sensível às nossas causas. Nosso papel de movimento sindical é cobrar da sociedade e do governo. Saímos daqui com o compromisso firmado com os secretários estaduais presentes”, declarou a presidente da Fetase, Maria Lúcia.

Acompanharam a reunião os secretários de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto; de Educação, Belivaldo Chagas; de Políticas Públicas para Mulheres, Maria Teles; de Direitos Humanos, Eduardo Oliva; as secretárias adjuntas de Inclusão Social, Maria Luci e de Saúde, Joélia Santos; o dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Alberto Ercílio.

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