Inclusão inicia estudos para reordenar funcionamento de abrigos governamentais
Preocupada em garantir acolhimento e atendimento de qualidade às crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal, a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), através do Departamento de Assistência Social (DAS), reuniu nesta sexta-feira, 16, representantes do município de Aracaju, da Fundação Renascer e dos abrigos feminino Maria Izabel Santana de Abreu, do masculino Centro de Estudos e Observações (CEO) e do misto Sorriso para discutir o reordenamento das unidades em Sergipe.
“De forma conjunta com a Fundação Renascer, estamos elaborando um diagnóstico dos abrigos a partir das visitas dos técnicos para melhorar a estrutura das unidades dentro das especificidades de cada um. Com base nos levantamentos dos dados, pretendemos elaborar propostas de reordenamento a médio prazo e longo prazo em áreas que vão desde os recursos humanos aos financeiros”, explicou a coordenadora de Proteção Especial da Seides, Cláudia Santos.
A assistente social relatou que os motivos mais frequentes para que os meninos e meninas sejam levados para os abrigos são maus tratos, abandono, negligência, riscos diversos como drogas, violência sexual, física e doméstica. “Não podemos dizer ainda com precisão todos os motivos porque o relatório esta sendo concluído, mas estes são os mais relatados pelos guardiões e técnicos dos abrigos”, contou.
De acordo com Cláudia, a reunião foi muito positiva e um próximo encontro está marcado para o dia 20. “A equipe detalhou todo o trabalho feito no atendimento a essas crianças e jovens para, com base na realidade cotidiana concreta desses abrigos, integrarmos ainda mais as ações da Seides às da Fundação Renascer”, detalhou a coordenadora, ao ressaltar que as reuniões de planejamento são uma resposta antecipada à demanda do Ministério Público.
O Estado priorizou a elaboração de uma proposta para os abrigos governamentais vinculados à Fundação Renascer, mas também está atento à rede não-governamental. Segundo a coordenadora do abrigo Izabel Abreu, Andreza Santos, o reordenamento e municipalização dos abrigos são passos fundamentais. “Sentimos um novo momento de aproximação da Seides junto aos abrigos. Vamos construir juntos o reordenamento das unidades. Agora a gente se sente amparado”, enfatizou.
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- coordenadora de Proteção Especial da Seides