Inclusão e delegacias especializadas discutem políticas para mulheres

A Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), órgão vinculado a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), realizou nesta sexta-feira, 9, uma reunião com as delegadas das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM) do Estado de Sergipe e representantes das Coordenadorias Municipais de Políticas Públicas para as Mulheres. O encontro aconteceu no auditório da Academia de Polícia da capital (Acadepol).

De acordo com a coordenadora da CPPM, Neusa Malheiros, o objetivo da iniciativa foi articular as ações que vem sendo desenvolvidas no eixo de enfrentamento a violência contra a mulher em Sergipe. “Uma das principais áreas desse eixo é a segurança pública, especificamente as delegacias. Aqui estamos discutindo as demandas e dificuldades dos trabalhos desenvolvidos nas delegacias, além do funcionamento não só no ponto de vista da estrutura, mas também no desenvolvimento do trabalho e a implementação da Lei Maria da Penha”, ressaltou.

Neusa Malheiros iniciou o encontro fazendo uma breve apresentação do órgão e destacando os quatro eixos fundamentais para as políticas para as mulheres: o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher; o projeto Integral Básico de Sergipe na área; estrutura e funcionamento das DEAM e o processo de formação/capacitação dos agentes de segurança pública no estado.

Ums das sugestões dadas pelos participantes do evento foi a realização de uma reunião mais ampliada, envolvendo os Conselhos de Psicologia, de Medicina e de Assistência Social. Os debates contribuem para a elaboração do Plano Estadual de Políticas para as Mulheres.

Segundo a delegada e diretora do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), Georlize Teles, o encontros como o desta sexta são de fundamental importância. “Aqui estão sendo colocados alguns pontos que acabam sendo obstáculos durante o inquérito policial. Quando as dificuldades são colocadas em uma reunião ampliada, além de ter algumas sugestões para resolver esses entraves, podemos propor alternativas para auxiliar toda rede na solução dos conflitos”, observou.