Inclusão discute eixos para Plano Estadual de Políticas para Mulheres

A Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), realizou na manhã desta quarta-feira, 10, uma reunião com representantes de secretarias e órgãos do Governo para articular ações que irão compor o Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres.

Segundo a coordenadora da CPPM, Neusa Malheiros, o trabalho integrado é fundamental par que o plano atenda às necessidades das mulheres. “Queremos concretizar essa iniciativa no Governo do Estado em todas as áreas como saúde, educação, trabalho, justiça. Nessa primeira gestão, abrimos caminhos para institucionalização das políticas para as mulheres. Acredito que agora, a partir do plano estadual que deverá ser lançado em março do ano que vem, será possível pactuar uma ação intersetorial”, destaca Neusa.

O Plano Estadual será elaborado com base nos 11 eixos estabelecidos no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, documento que reafirma o compromisso do Governo Federal e dos demais entes governamentais com a incorporação da perspectiva de gênero e raça nas políticas públicas, reconhecendo e enfrentando as desigualdades entre homens e mulheres, negros e negras.

“No primeiro encontro relatamos os 11 eixos do Plano Nacional e lançamos a proposta para que as secretarias  fizessem um levantamento das suas ações que são voltadas para as mulheres. A partir daí, iniciaremos o processo de elaboração do nosso plano. Com os eixos do documento nacional será possível discutir o que é possível estadualizar”, explica Neusa Malheiros.

A diretora da Escola Penitenciária, Maria Edvânia Fagundes, afirma que o presídio feminino será bastante beneficiado após a conclusão do documento estadual. “O plano vai beneficiar diretamente o público do presídio feminino, principalmente na questão do enfrentamento à violência contra mulheres e na garantia dos direitos. Os servidores também serão capacitados para prestar um atendimento mais qualificado às detentas”, ressalta Edvânia.