Idosos atendidos pela Semasc dão charme ao Desfile Cívico do Siqueira Campos
Os idosos emocionaram a comunidade e não esconderam o entusiasmo por participar do desfile cívico promovido pela Prefeitura Municipal de Aracaju. Nivalda Lima dos Santos não conseguia esconder a emoção e a ansiedade do alto dos seus 65 anos, participando pela primeira de um desfile cívico. “É a primeira vez que eu vou desfilar e eu tenho certeza que vai ser muito bom”, comentou momentos antes de entrar na avenida. “Depois que entrei para o Grupo de Idosos, no início do ano, minha vida ficou animada: não tenho mais doença, é só saúde. Lá tira todo o stress da pessoa, faço ginástica, dança… É bem melhor do que ficar parado dentro de casa”, afirma Nivalda.
Também desfilando pela primeira vez e muito feliz estava Maria Marli dos Santos, de 50 anos. “Nunca desfilei na minha juventude porque minha mãe não tinha dinheiro para as roupas e hoje estou desfilando pela primeira vez”, contou, emocionada. “Quando eu cheguei no Grupo de Idosos do Castelo Branco eu era cheia de problemas e hoje me sinto muito bem”, revela, entre sorrisos. “Eu estou muito feliz fazendo isto aqui, o que nunca fiz quando era novinha. Agradeço a Deus por estar aqui. A idade não importa se a mente é boa. O Grupo de Idosas representa tudo para mim: saúde, alegria, harmonia, tudo de bom”, resume Tereza Santos, de 64 anos.
O tema do desfile deste ano foram as Olimpíadas, que está sendo realizada no Centro de Referência de Assistência à Criança, ao Adolescente e à Famílias. Dentro desta perspectiva, os idosos desfilaram com faixas referentes às diferentes modalidades esportivas que serão disputadas por 382 idosos durante a I Olimpíada Geração Saúde do Idoso, organizada pela Semasc. “Vamos desfilar elegantérrimas. Apesar de sermos idosas, iremos lindas”, revelou Luísa Marques, de 60 anos, minutos antes do início do desfile. Na Olimpíada Geração Saúde do Idoso, ela vai competir nas modalidades voleibol, dominó e futebol. “Depois que entrei para o Grupo de Idosos, é só alegria. Não tenho doença, é só farra, namoro e lazer”, comenta.
Por onde passaram, os idosos eram aplaudidos pelos grupos de pessoas que pararam para assistir ao desfile. Para muitas pessoas, eles são considerados exemplos a ser seguidos. “Acho esplêndido os idosos participarem porque eles se sentem valorizados e úteis”, revela Alan Juliano de Oliveira, morador do bairro, contando também que sempre assiste aos desfiles. “Acho que eles estão melhores do que muitos jovens”, complementa Alan. “Isto aqui é uma maravilha. Antigamente os idosos ficavam nos cantos. Eu agora me sinto valorizada”, comemora Maria Lúcia Santos da Silva, 63. “As meninas brilham”, complementa, exibindo um largo sorriso. Para Marleide Souza, que assistiu ao desfile, a participação dos idosos representa um processo de efetivação da cidadania. “Eu acho ótimo e eles têm mesmo é que participar. São cidadãos”, revela Marleide.
Durante todo o percurso do desfile, os idosos foram acompanhados pela equipe técnica da Semasc. Para Thiago Nery, que foi prestigiar a sogra Inês, de 60 anos, a presença dos idosos no desfile é fundamental. “Eu acho maravilhosa a presença do patriotismo desde a infância até a terceira idade. Acho isso incrível.”, revela Thiago. “É um exemplo de saúde, de vitalidade. Eles são mais jovens do que muitos jovens”, comenta Thiago, referindo-se aos idosos. De mesma opinião é Antônio Pedro Silva, morador do bairro, que foi à avenida prestigiar o desfile cívico. “Excelente. Isso estimula eles. Todo este prestigio é um exemplo de cidadania para ser seguido, principalmente pelos jovens”, observa Antônio.
No total, a Semasc atende a mais de 1500 idosos nos 28 Grupos de Convivência de Aracaju. A este segmento, a Semasc oferece serviços personalizados com acompanhamento de equipes técnicas compostas por profissionais de fisioterapia, educação física, assistência social e psicologia. De acordo com Tereza Santos Lima, 67 anos, as diferentes atividades desenvolvidas nos Centros de Referência de Assistência Social fazem com que os idosos tenham vontade de viver. “Me sinto maravilhosa quando estou desfilando. Me sinto como uma criança nessas atividades e o grupo de idosos já faz parte da minha vida. Sem estes programas pode se dizer que éramos umas mulheres mortas em casa sentadas nas cadeiras. Tava era no poço, sem ter o que fazer”, opina Tereza. “Hoje eu amanheço o dia e vou para minhas atividades, encontro com minhas amigas, não paro em casa um minuto porque meu espírito ainda é de jovem”, confessa Tereza.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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- Idosos atendidos pela Semasc dão charme ao Desfile Cívico do Siqueira Campos – Foto: Márcio Garcez
