HUSE define esquema de atendimento para o Pré-Caju 2008

O Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) já está com todo o esquema de atendimento montado para garantir a tranqüilidade daqueles que precisarem utilizar os serviços da unidade de saúde durante os quatro dias do Pré-Caju 2008, que começa nesta quinta-feira, 10. Nos setores de maior demanda do hospital, como o Pronto-Socorro Adulto e o Centro de Traumas, as escalas de plantão vão assegurar o pleno atendimento à população.

Durante a prévia carnavalesca, o HUSE vai dispor de especialistas 24 horas em regime de sobreaviso como cirurgiões plásticos e torácicos, otorrinolaringologistas, oftalmologistas e urologistas. No Pronto-Socorro, que atende casos de clínica-geral, o HUSE vai manter escalas de plantão com quatro clínicos gerais por dia. Cada profissional vai trabalhar em regime de plantão fixo de 12 horas. Já no Centro Cirúrgico, serão mobilizados diariamente quatro cirurgiões gerais.

O esquema montado pelo HUSE para garantir a normalidade dos atendimentos no Pré-Caju inclui também três ortopedistas, três pediatras, dois neurocirurgiões e dois cirurgiões buco-maxilo-faciais para atender pacientes no Centro Cirúrgico e no Pronto-Socorro Adulto.

Tranqüilidade

De acordo com a diretora-técnica do HUSE, Lycia Diniz, alguns fatores relacionados à organização da festa tornam o Pré-Caju um evento relativamente tranqüilo para o funcionamento do HUSE. "A centralização da festa na capital nos ajuda bastante, já que a estrutura de socorro pré-hospitalar montada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Aracaju) resolve grande parte dos problemas ali gerados", explica.

Ainda de acordo com médica, apenas os casos mais graves, que demandam risco iminente de morte, serão removidos pelo Samu da capital até o HUSE. Entre as situações mais comuns estão os ferimentos por arma branca (faca, canivete) e os acidentes de trânsito, muitos ligados ao abuso do consumo de álcool e agressões físicas de todos os tipos.

"É importante redobrar os cuidados ao final da festa, pois temos constatado que grande parte das agressões que recebemos aqui acontece no final da festa, geralmente quando as pessoas voltam para casa. Além, é claro, dos cuidados com o abuso de bebidas alcoólicas", aconselha Lycia Diniz.