Hospital Regional de Propriá aumenta número de atendimentos

Devido aos bons serviços oferecidos à população sergipana nos hospitais do interior, a busca dos pacientes por atendimento nas unidades de Aracaju vem diminuindo nos últimos meses. Os números crescentes de atendimento nas unidades regionais comprovam isso. No Hospital Regional São Vicente de Paula, em Propriá, por exemplo, foram registrados 8.944 atendimentos, com 154 partos na maternidade, durante o mês de março. A unidade também realizou 1.540 exames, divididos entre 1086 laboratoriais e 454 de Raio-X.

O Hospital Regional de Propriá atende a população do Baixo São Francisco e de alguns municípios alagoanos. Conforme registros da Unidade, o número de atendimentos quase que dobrou, em comparação a janeiro deste ano, onde foram feitos 4.690 atendimentos.

“Os números refletem a certeza da satisfação popular com os serviços de saúde pública prestados pelos hospitais do interior e apontam a direção certa a seguir no alcance dos objetivos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), que é o de prestar uma assistência de qualidade aos sergipanos”, afirmou o superintendente do Hospital, Paulo Campos.

Já o Hospital de Neópolis, registrou no mês de março 3.858 atendimentos divididos entre 389 de urgência, 82 cirurgias de pequeno porte e 3.387 consultas ambulatoriais. Além dos pacientes de Neópolis, a unidade dá todo suporte necessário aos moradores de Pacatuba, Brejo Grande, Ilha das Flores, Japoatã, Santana do São Francisco e Penedo, em Alagoas.  

Regionalização  

Hoje, a rede hospitalar sergipana é composta, na capital, pelo Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), e os hospitais regionais nas cidades de Nossa Senhora do Socorro, Nossa Senhora da Glória, Propriá, Itabaiana, Estância e Lagarto. Algumas dessas unidades contam até com maternidade, a exemplo de Propriá e Nossa Senhora da Glória, e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), como na cidade de Lagarto.

“ O foco de toda essa regionalização da saúde no interior do estado é promover o conforto da população, a resolutividade dos serviços prestados e, acima de tudo, fazer com que o fluxo de atendimento diminua no Huse e na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, unidades direcionadas apenas para atender casos de alta complexidade”, informou o diretor operacional da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Wagner Andrade.