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Em entrevista concedida à rádio Liberdade FM, a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos, destacou que o Hospital do Câncer se chamará Hospital Especializado em Câncer Governador Marcelo Déda Chagas, com previsão de início de funcionamento para 2016.

“O Hospital do Câncer tem uma estrutura de base onde funcionarão diversos serviços, além de urgência e emergência, lavanderia, almoxarifado. Haverá um pavimento com ambulatório, consultórios, sala de quimioterapia adulto e infantil, radioterapia, seis salas de centro cirúrgico, pavimentos de internação infantil e adulto, UTI com leitos adulto e leitos infantis com isolamento . O Hospital do Câncer já vai nascer acreditado porque vai obedecer aos requisitos necessários para o reconhecimento internacional”, declarou.

Na entrevista, Joélia Silva pontuou a visita do consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que discutiu a planta e os termos de referência dos equipamentos a serem implantados no Hospital do Câncer.

“Tivemos a conclusão do processo da terraplanagem e, no tocante à construção, tivemos mais uma reunião sobre a área administrativa e os equipamentos. Recebi um consultor do BID, que é um experiente engenheiro elétrico com especialidade em Clínica Médica, que está nos apoiando na liberação de R$ 35 milhões para o adensamento tecnológico que vai permitir ofertar tecnologia de ponta. Queremos oferecer o que há de melhor no tratamento oncológico. Queremos a implantação do prontuário eletrônico do paciente e da telemedicina. Não tenho dúvidas que as avaliações junto ao BID serão cada vez mais frequentes”, comentou.

Sobre os recursos para a construção, Joélia Silva destacou a visita em que ela acompanhou o governador do Estado, Jackson Barreto, à Brasília. Eles estiveram no último dia 11 em audiência com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que assegurou a liberação dos R$ 33 milhões que faltavam para a conclusão da obra do Hospital do Câncer. Esses recursos se somarão aos R$ 47 milhões, sendo R$ 15 milhões do Proinveste.

“Para a obra, o orçamento é de R$ 80 milhões. O recurso de R$ 33 milhões que a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disponibilizou, se somará ao restante da verba para a obra. Para os equipamentos, temos orçamento de R$35 milhões pelo Proredes que já se encontra na Assembleia Legislativa de Sergipe para a análise dos deputados”, comentou.

Case e Huse

O volume de atendimentos realizado no Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case) e o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) foram outros temas abordados pela secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos, durante a entrevista ao programa Liberdade News, da rádio Liberdade FM.

Questionada pelos âncoras Jason Neto e Magna Santana sobre o novo prédio do Case, a gestora destacou sobre os avanços do serviço.

“O Case era instalado em um prédio locado há anos desde quando foi criado em 2004 pelo Governo. Vimos o crescimento da demanda e a necessidade de ampliar a acessibilidade, já que muitos pacientes possuem dificuldade de locomoção: são idosos, alguns transplantados e que têm a necessidade e especificidade de estar em lista de prioritários. Hoje, o Case possui mais de 17 mil usuários cadastrados ativos e um volume que varia entre 500 e 700 atendimentos por dia. O fato de estar próximo à Rodoviária Nova, ao Huse, ao Hemose, à saída da cidade e por integrar um complexo com o Cadi, o TFD e o Caism, fez com que as pessoas passassem a ter mais acesso”, comentou.

Joélia Silva destacou também a estrutura do serviço. Hoje, o Case possui 16 cabines para atender aos usuários. Ela ressaltou que nos guichês, as pessoas precisam parar um momento para não ficarem expostas aos riscos de lesões por esforço repetitivo.
“Nossa Diretoria de Planejamento está acelerando as melhorias na climatização. O próprio MPE viu o quanto o novo prédio ficou muito bem estruturado. Fizemos um convênio com a UFS para estagiários e profissionais de Farmácia, com o objetivo de que o paciente tenha pleno conhecimento do medicamento que ele está recebendo e o uso adequado dele”, pontuou.

Questionada sobre as pontuais faltas de medicamentos no Case, a secretária esclareceu que “dos mais de 385 itens dispensados no Case, a falta gira em torno de 3% e essa falta não se dá por falha no planejamento. O Case solicita, se programa, se planeja, mas, por exemplo, 2 medicamentos em falta estão com problemas de entrega pelo laboratório que não tem a matéria prima e justificou a não entrega. Outros estão com entrega programada e aguardando o laboratório ou o fornecedor para repor. Não há atraso no pagamento desses fornecedores. Estamos acompanhando esse fornecimento com rigor. Além disso, estamos reforçando o quadro de trabalhadores, colocando mais pessoas para trabalhar no Case. Os servidores que eram do quadro da SES cedidos ao Ipes, por exemplo, lotaremos no Case”.

Sobre as macas ‘presas’ na porta do Huse, Joélia Silva destacou que “o grande movimento entre pacientes da Bahia e de Alagoas que chegam ao Huse contribui para a superlotação, além da demanda de outras cidades do Estado e da própria capital. Os municípios deságuam para o Huse sem critério de regulação. Não pode ser assim. No caso de pacientes de outros Estados, isso poderia ser resolvido em outras unidades de menor complexidade. O SUS Sergipe pode receber, desde que exista um ressarcimento do SUS do Estado de origem do paciente, já que o atendimento gera despesa, acumula macas e lota nossa unidade que é destinada para atender casos de alta complexidade”.

Sobre a superlotação do Huse, Joélia apontou ainda que “quando nos hospitais da Zona Norte e Zona Sul faltam profissionais ou quebra algum equipamento, o paciente vai direto ao Huse. Os maiores problemas estão na grande Aracaju. É preciso que se faça uma intervenção. Todos os secretários de Saúde devem estar em comunhão de ideias. O funcionamento da rede hospitalar às vezes complica porque os órgãos de classe e de controles externos deveriam nos ajudar nas pequenas dificuldades”.

 

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